Países do Golfo assinam acordo de "solidariedade e estabilidade"
Os seis países árabes do Golfo assinaram um acordo de "solidariedade e de estabilidade", declarou hoje o príncipe herdeiro saudita na abertura de uma cimeira visando acabar com uma disputa de mais de três anos com o Qatar.
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Mundo Golfo Pérsico
"Os esforços (do Koweit e dos Estados Unidos) ajudaram-nos a obter um acordo sobre a declaração de Al-Ula, que será assinada nesta cimeira, onde afirmamos a solidariedade e a estabilidade no Golfo", sublinhou Mohammed bin Salman.
"Temos hoje uma necessidade urgente de unir os nossos esforços para promover a nossa região e enfrentar os desafios que nos rodeiam, em particular as ameaças colocadas pelo programa nuclear e pelos mísseis balísticos do regime iraniano e os seus planos de sabotagem e de destruição", adiantou.
Os dirigentes dos seis países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) assinaram depois dois documentos: a declaração de Al-Ula, onde decorre a cimeira anual da organização, no noroeste da Arábia Saudita, e um comunicado final, cujo conteúdo ainda não foi divulgado.
O CCG inclui a Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Koweit, Omã e Qatar.
A esperança de uma reconciliação entre o Qatar e os seus vizinhos foi reavivada na segunda-feira com a abertura pela Arábia Saudita das suas fronteiras com aquele país.
Em junho de 2017, a Arábia Saudita e três países aliados - Emirados, Bahrein e Egito - cortaram relações com Doha, acusando-a de apoiar grupos islamitas, de ser próxima dos adversários iranianos e turcos e de criar problemas na região.
O Qatar, que sempre desmentiu as acusações, afirmou ser vítima de um "bloqueio" e de um ataque à sua soberania.
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