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Trump concede perdões a Roger Stone, Paul Manafort e Charles Kushner

Pelo segundo dia consecutivo o presidente dos Estados Unidos anunciou uma onda de perdões a aliados.

Trump concede perdões a Roger Stone, Paul Manafort e Charles Kushner
Notícias ao Minuto

10:38 - 24/12/20 por Notícias ao Minuto

Mundo Donald Trump

O último mês da presidência de Donald Trump está a ser marcado por uma onda de perdões e indultos aos seus principais e mais leais aliados. Esta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, o presidente norte-americano usou o poder que tem para aplicar o seu padrão de justiça, revertendo decisões de procuradores, júris e tribunais.

Desta vez o sentido de justiça de Trump resultou na concessão de 26 perdões e três comutações, de acordo com o The New York Times. As figuras mais proeminentes abrangidas pelos perdões anunciados esta quarta-feira foram Roger Stone, um amigo de longa data e conselheiro pessoal do líder norte-americano, Paul Manafort, o seu diretor de campanha de 2016, e Charles Kushner, o pai do genro, Jared Kushner.

Se um dos perdões é de cariz familiar, os outros dois casos dizem respeito a aliados que declinaram cooperar com os procuradores na investigação à interferência russas nas eleições de 2016.

O perdão de Trump a Roger Stone está relacionado com uma condenação que até já tinha sido alvo de comutação por parte do presidente. Stone foi sentenciado a uma pena de 40 meses de prisão por ter mentido ao Congresso, manipulado testemunhas e por obstrução à investigação relativamente à possível coordenação entre a campanha de Trump e a Rússia em 2016.

Já o perdão a Paul Manafort está ligado a uma sentença de sete anos e meio de prisão por um esquema de fraude de milhares de milhões de dólares pelo seu trabalho na antiga União Soviética.

Charles Kushner foi perdoado por 16 crimes de evasão fiscal e pelo crime de mentir à Comissão Federal de Eleições. Foi condenado e cumpriu dois anos de prisão, tendo sido libertado em 2006.

Estas ondas de perdões e indultos a aliados de Trump foram alvo de críticas até de republicanos. “Isto está podre até ao núcleo”, disse o senador do Nebraska, Ben Sasse.

Leia Também: Revolta no Iraque com perdões de Trump a responsáveis por massacre

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