Novo primeiro-ministro do Lesoto quer que Governo "se deixe de polémicas"
O novo primeiro-ministro do Lesoto, Moeketsi Majoro, disse hoje que as pessoas do seu país esperam que o Governo "se deixe de polémicas", depois de meses de crise que levaram à demissão do seu antecessor envolvido em homicídio.
© Getty Images
Mundo Lesoto
"Enquanto primeiro-ministro, devo informar-vos que o povo do Lesoto acolheu de braços abertos o nosso Governo", declarou Majoro, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, em Pretoria.
Segundo acrescentou, o povo "deseja que nos dois próximos anos", antes das próximas eleições, a concentração seja "tanto quanto possível nos serviços públicos" e que se deixem "de polémicas".
"Devemos garantir que temos um sistema político estável no Lesoto", insistiu o governante, na que foi a sua primeira visita ao estrangeiro desde a sua nomeação.
Moeketsi Majoro sucedeu em maio a Thomas Thabane, que abandonou as suas funções dois anos antes do final do mandato, abandonado pela coligação que o apoiava depois de suspeitas do seu envolvimento na morte da sua primeira mulher.
A atual mulher do antigo primeiro-ministro foi acusada do assassínio da primeira mulher do governante, Lipolelo Thabane, e Thabane, de 80 anos, continua sob ameaça de ser processado neste caso.
A sua atual mulher, Maesaiah Thabane, foi acusada de assassínio e está presa e ex-primeiro-ministro nega qualquer responsabilidade no caso.
Encravado no meio da África do Sul, o Lesoto, pequeno país e pobre, conheceu desde a sua independência em 1966 uma história política instável, em que são frequentes os golpes de Estado militares.
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