EUA, Canadá e Austrália acusam China de violar obrigações internacionais
Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Austrália acusaram hoje a China de violar as suas obrigações internacionais após a adoção pelo parlamento chinês de uma controversa lei sobre a segurança em Hong Kong, numa resposta aos protestos de 2019.
© Reuters
Mundo Hong Kong
"A decisão da China de impor a nova lei sobre a segurança em Hong Kong entra em contradição direta com as obrigações internacionais segundo os princípios da declaração conjunta assinada pela China e o Reino Unido, legalmente vinculativa e registada junto da ONU", declararam os chefes da diplomacia dos quatro países em comunicado comum, no qual exprimem "profunda inquietação".
A lei em questão "limitaria as liberdades da população de Hong Kong e degradaria de forma dramática a autonomia e o sistema que a tornaram tão próspera", lê-se no texto.
Na perspetiva das quatro diplomacias, esta lei permite a possibilidade de "perseguições por razões políticas".
Os países signatários assinalam ainda a sua "extrema inquietação" por um agravamento das "divisões no interior da sociedade de Hong Kong" e apelam a Pequim a "trabalhar com o povo de Hong Kong para encontrar uma solução aceitável para as duas partes".
Sem surpresa, os cerca de 3.000 deputados da Assembleia nacional popular aprovaram hoje por expressiva maioria a medida, que já motivou um aumento da tensão nesta região autónoma do sul da China.
A proposta recebeu 2.878 votos a favor, um contra e seis abstenções.
Pequim fez desta lei uma prioridade após as grandes manifestações de 2019 contra o poder central, que degeneraram em violências e fomentaram o sentimento independentista.
Os opositores democratas à influência de Pequim no território afirmam que a medida abre caminho a uma regressão sem precedentes das liberdades na metrópole financeira de sete milhões de habitantes.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com