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Três civis mortos em Tripoli em bombardeamento atribuído a Khalifa Haftar

Pelo menos três civis e morreram e outros 18 ficaram feridos na sequência de um bombardeamento no sul de Tripoli atribuído às forças de Khalifa Haftar, líder do governo não reconhecido no leste da Líbia.

Três civis mortos em Tripoli em bombardeamento atribuído a Khalifa Haftar
Notícias ao Minuto

19:38 - 17/04/20 por Lusa

Mundo Tripoli

Em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, fonte militar da aliança "Vulcão da Ira", integrada pelo chamado Governo do Acordo Nacional (GAN), reconhecido pela ONU, assegurou que um míssil da classe Grad atingiu e incendiou um edifício na localidade de Al Kuraima, matando os três civis.

As tropas de Haftar, prosseguiu a fonte, atacaram hoje também vários bairros da capital, combates que terminaram com a vitória da aliança.

"As forças do 'Vulcão da Ira frustraram um ataque das forças de Haftar (...) próximo do estratégico aeroporto internacional de Tripoli. Estamos a avançar na zona enquanto prosseguem os combates", afirmou a fonte, citada pela EFE.

Por seu lado, Osama Ali, porta-voz dos Serviços de Emergência e Ambulâncias líbio, indicou que os projeteis caíram sobre uma clínica médica situada na estrada que conduz a Salaheddin, o que obrigou os serviços a evacuar os pacientes e o pessoal médico.

Até agora, a informação não foi confirmada nem desmentida pelas forças de Haftar, que há um ano mantém um acesso assédio à capital líbia.

Os combatem sucedem-se diariamente nas localidades da periferia a sul de Tripoli e do antigo aeroporto internacional, local estratégico para a conquista da capital, e nas estradas que fazem a ligação para Misrata, Sirte e para o oásis de Jufrah, "quartel-general" das tropas de Haftar.

Os confrontos provocaram até agora mais de um milhar de mortos e cerca de 17 mil feridos, obrigando mais de 200.000 pessoas a abandonar as residências e a procurarem refúgio fora de Tripoli.

As tentativas de mediação, nomeadamente as da ONU, têm falhado até agora e o conflito tem sido impulsionado por interferências estrangeiras, nomeadamente dos Emirados Árabes Unidos, que apoiam Haftar, e a Turquia que ajuda o GAN.

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