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Plano de Trump "não é perfeito", mas líderes palestinianos devem dialogar

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu hoje que o plano de o plano de paz norte-americano para o Médio Oriente divulgado na terça-feira por Donald Trump "não é perfeito", mas convidou a Autoridade Palestiniana a dialogar.

Plano de Trump "não é perfeito", mas líderes palestinianos devem dialogar
Notícias ao Minuto

13:09 - 29/01/20 por Lusa

Mundo Boris Johnson

"<span class="news_bold">Nenhum plano é perfeito, mas este tem o mérito de propor uma solução com dois Estados e asseguraria que Jerusalém seria a capital tanto de Israel como do povo palestiniano", afirmou hoje na Câmara dos Comuns, durante o debate semanal com os deputados.

Boris Johnson respondia ao líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, que alegou que o plano "não é de paz" porque "anexar território palestiniano, permite a colonização ilegal por Israel, transforma cidadãos palestinianos em cidadãos israelitas e retira direitos fundamentais aos palestinianos".

O primeiro-ministro desafiou Corbyn, um ativista dos direitos dos palestinianos, a "falar com amigos na Autoridade Palestiniana para conversar sobre esta iniciativa e dialogar, em vez de deixar um vácuo político".

Divulgado na terça-feira por Trump ao lado do primeiro-ministro israelita em funções, Benjamin Netanyahu, o plano prevê a anexação de partes da Cisjordânia ocupada e suscitou a aprovação de numerosos israelitas e a cólera dos palestinianos.

Entre os numerosos pontos sensíveis do plano está a anexação por Israel dos colonatos que criou na Cisjordânia ocupada desde 1967, em particular no vale do Jordão, que deve tornar-se a fronteira oriental de Israel.

O plano exige um congelamento de construção de novos colonatos israelitas, durante quatro anos, para permitir à Palestina consolidar o seu Estado, enquanto decorrem negociações para estabilizar a situação.

O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Habbas, considerou o plano de paz para o Médio Oriente de Donald Trump como "absurdo" e o movimento Hezbollah considerou-o uma "tentativa de eliminar os direitos do povo palestiniano".

Num comunicado publicado na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab, considerou o plano "uma proposta séria, que reflete grande um esforço e tempo".

Porém, disse que só os líderes de Israel e dos palestinianos podem avaliar as propostas e negociar para que seja possível uma coexistência pacífica e criar oportunidades

"Nós incentivamo-los a considerar este plano de forma genuína e justa e a explorar se pode ser o primeiro passo no caminho de volta às negociações", afirmou.

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