Autoridade Palestiniana responsável por ataques contra Israel
O tribunal de Jerusalém decretou hoje que a Autoridade Palestiniana teve responsabilidade em 17 ataques contra Israel cometidos entre 1996 e 2002, segundo um comunicado do Ministério da Justiça.
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Mundo Jerusalém
"O tribunal analisou quatro níveis de responsabilidade da Autoridade Palestiniana: ideológico, financeiro, prático e mediático, incluindo o incitamento à violência", indicou a mesma fonte no julgamento.
Segundo o tribunal, a responsabilidade da Autoridade Palestiniana "ficou provada" em 17 ataques em pelo menos um desses quatro níveis.
O tribunal também reconheceu a responsabilidade "geral" de Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, de Marwan Barghouti, um ex-executivo da Fatah atualmente preso em Israel, e de Yasser Arafat, ex-líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
"A Autoridade Palestiniana, a OLP, Arafat, Abbas e Barghouti tinham como objetivo matar judeus e israelitas", concluiu o tribunal.
A advogada e líder da organização não-governamental Shurat Hadin, Nitsana Darshan-Leitner, solicitou mil milhões de shekels (250 milhões de euros) de indemnização para as vítimas desses 17 ataques.
De acordo com o tribunal, eventuais danos e perdas para as vítimas dos ataques serão estabelecidos posteriormente.
A decisão do tribunal é uma "vitória histórica", realçou Darshan-Leitner.
A advogada responsabilizou "a Autoridade Palestiniana pelos atentados cometidos durante a segunda Intifada", uma revolta palestiniana entre 2000 e 2005.
Em 2017, um tribunal israelita condenou a Autoridade Palestiniana e os autores de um atentado em 2001 a pagar 18 milhões de dólares (15 milhões de euros) em indemnizações aos familiares de três israelitas que foram mortos, contudo, a ordem nunca foi aplicada.
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