Segundo informou a Polícia Nacional espanhola, os três foram detidos a 14 de junho por alegado delito de proposta para cometer um assassínio.
As duas mulheres tinham dado 7.000 euros ao namorado da filha, que dizia trabalhar para os serviços secretos espanhóis, para este contratar um assassino que matasse e vendesse os órgãos do companheiro da mãe.
O dinheiro feito com a venda dos órgãos serviria para as duas mulheres recuperarem cerca de 60.000 euros que diziam ser o montante total em que tinham sido burladas em várias ocasiões pelo companheiro da mãe.
Para começar a trabalhar, localizar o objetivo e um assassino, o namorado da filha pediu 7.000 euros adiantados, tendo todo o esquema ficado mesmo escrito num contrato assinado pelos três.
À medida que o tempo passava, e como a morte do companheiro da mãe não se realizava, as mulheres sentiram-se enganadas e decidiram ir à esquadra da polícia no centro de Madrid para denunciar que tinham sido burladas pelo namorado da filha.
As autoridades detiveram imediatamente as duas e também o namorado, que foi localizado pouco depois.
Os investigadores da polícia confirmaram que o indivíduo objeto do plano de assassínio se encontrava em perfeitas condições físicas e não descartam a possibilidade de este também ser detido como autor de alegado delito de burla.
A polícia espanhola, que deu por resolvido a investigação desta cadeia de delitos, batizou o processo de investigação como a 'Operação Kafka'.