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Vídeo de 'youtuber' com críticas ao partido de Merkel visto por 5 milhões

Um vídeo de um 'youtuber' alemão com críticas à política do partido maioritário na coligação que governa o país ultrapassou hoje os cinco milhões de visualizações, levando a CDU da chanceler Angela Merkel a convidá-lo para um debate.

Vídeo de 'youtuber' com críticas ao partido de Merkel visto por 5 milhões
Notícias ao Minuto

16:40 - 23/05/19 por Lusa

Mundo Alemanha

Com 55 minutos de duração, o vídeo foi divulgado pelo 'youtuber' Rezo no sábado com o título "A Destruição da CDU", referindo-se ao partido União Democrata-Cristã, que está no poder desde 2005.

O vídeo tornou-se viral e, a três dias das eleições europeias, conseguiu atingir cinco milhões de visualizações.

"As pessoas da CDU mentem, fazem políticas contra o que os especialistas defendem" e "destroem a nossa vida e o nosso futuro", diz Rezo no vídeo, usando estatísticas para criticar a política climática do Governo alemão.

De 20 anos e cabelos azuis, o 'youtuber' conta com 700 mil inscritos no YouTube e 120 mil na rede social Twitter, onde critica também o partido de centro-direita que, segundo considera, favorece os ricos e tem uma posição sobre direitos de autor e drogas que mostra "incompetência flagrante".

Rezo incita, no entanto, todos os alemães a votarem nas eleições europeias, no domingo, para que não sejam "os aposentados a decidir o futuro dos jovens".

A líder do partido e alegada 'herdeira' de Angela Merkel, Annegret Kramp-Karrenbauer, admitiu ter ficado surpreendida pelo caráter viral das críticas de Rezo e reagiu com ironia.

"Pergunto a mim mesma se não seremos também responsáveis ??pelas sete pragas do Egito", afirmou na quarta-feira, durante uma campanha em Kiel.

Hoje, a CDU publicou uma carta aberta dirigida ao 'youtuber', reprovando a sua posição e afirmando que Rezo só pretende provocar para conseguir 'cliques'.

Apesar disso, o secretário-geral da CDU, Paul Ziemiak, resolveu hoje convidar Rezo para uma reunião, admitindo que o Governo "não faz tudo bem" e que "algumas críticas são justificadas".

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