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Ativistas protestam contra parque aquático depois da morte de 4 golfinhos

Ativistas protestaram no sábado, no exterior de um parque de golfinhos no Arizona, nos Estados Unidos, na sequência da morte de quatro mamíferos aquáticos nos últimos 16 meses, circunstância que colocou o centro recreativo sob investigação federal.

Ativistas protestam contra parque aquático depois da morte de 4 golfinhos
Notícias ao Minuto

06:20 - 03/02/19 por Lusa

Mundo Arizona

O protesto realizou-se no mesmo dia em que a Dolphin Quest, que empresta alguns dos golfinhos ao centro, anunciou que dava por terminado o contrato com o Dolphinaris Arizona, centro onde morreram os golfinhos.

Empunhando cartazes onde se podia ler "o cativeiro mata", "não queremos golfinhos no deserto" ou "a crueldade não é um entretenimento", os manifestantes pediram que os quatro mamíferos que se encontram no Dolphinaris Arizona sejam enviados quanto antes para um santuário marinho.

"Desde o princípio que sabíamos que o deserto não é um lugar para os golfinhos, estes animais estão a ser explorados até à morte", disse à Efe Christina Johnson, uma das manifestantes.

O serviço de inspeção de saúde de animais e plantas, do Departamento de Agricultura, indicou na sexta-feira que estão a "trabalhar no passo seguinte a dar" depois do que aconteceu naquele centro.

Por sua vez, a Dolphin Quest anunciou no sábado, em comunicado, que terminou o contrato e que irá avaliar o que irá acontecer com dois dos seus golfinhos que ainda se encontram no Dolphinaris Arizona.

Situado na cidade de Scottsdale, o Dolphinaris Arizona, iniciou as suas operações em outubro de 2016 com oito mamíferos aquáticos, dos quais quatro já morreram.

A mais recente morte aconteceu na quinta-feira passada. Nesse dia, o centro deu conta que o golfinho Kai, de 22 anos, teve que ser sacrificado depois de ter estado gravemente doente durante duas semanas.

"Reconhecemos que perder quatro golfinhos no último ano e meio não é normal", afirmou Christian Schaeffer, administrador do Dolphinaris Arizona, em comunicado, adiantando que está a tomar todas as medidas para reforçar as garantias de que os mamíferos tenham uma boa qualidade de vida.

A morte de Kai acontece um mês depois do falecimento de outro golfinho, Khloe, de 11 anos, devido a uma complicação derivada de um parasita.

Alia, de 10 anos, morreu em maio passado devido a uma infeção bacteriana, seguida pouco depois por Bodie, cujas causas da morte apontaram para uma rara doença muscular, quanto tinha sete anos.

Todos eles pertenciam à espécie roaz, os quais podem chegar a viver entre 30 a 40 anos no seu habitat natural.

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