França promete resolver problema de refugiados sírios
A França, criticada pela sua política de asilo face aos sírios, considerada restritiva, propôs hoje "sair do impasse" a cerca de 60 sírios que ocupam desde quarta-feira uma das passagens do terminal de ferry em Calais (norte), procurando ir para Inglaterra.
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Mundo Guerra civil
Os sírios, desprovidos de autorização de residência e que fogem da guerra no seu país, querem poder "fazer um pedido de asilo político", disse o prefeito Denis Robin, que se deslocou ao local.
"Eu não os incentivo a estabelecerem-se em França, mas a regularizarem a sua situação na França", insistiu o prefeito.
"Não podemos decidir sobre o seu acesso à Grã-Bretanha", disse o prefeito, sublinhando estar "em contacto com a embaixada britânica", em Paris.
De acordo com o Socorro Católico, uma delegação britânica poderia chegar a Calais hoje, mas a informação não foi, até ao momento, confirmada pela embaixada em Paris.
O anúncio do prefeito surgiu depois de uma tentativa vã por parte da polícia para desalojar, na manhã de hoje, 60 imigrantes sírios que ocupam a passagem para o terminal de ferry. Vinte deles estão em greve de fome desde quarta-feira. A operação policial foi interrompida quando dois sírios ameaçaram saltar do topo de um edifício nas proximidades.
A França, pressionada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), prometeu, a 12 de setembro, que seriam tomadas medidas para facilitar o acolhimento de refugiados sírios e instalar mais em solo francês.
Desde o início do ano, a França registou 850 pedidos de asilo da Síria, anunciou em 24 de setembro o ACNUR, que pediu, em junho, aos países europeus para acolherem 10 mil sírios.
Este valor é marginal em comparação com os 2,1 milhões de refugiados instalados em 97% nos países vizinhos da Síria, incluindo a Turquia, Líbano e Jordânia.
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