Interpol diz que presidente, preso na China, se demitiu este domingo
No mesmo dia em que a China confirmou ter detido o diretor da Interpol, que estava desaparecido desde o final de setembro, a organização policial internacional informa que este entregou a sua demissão com efeitos imediatos.
© Reuters
Mundo Meng Hongwei
A Interpol indicou este domingo que Meng Hongwei, o diretor da filial francesa da organização que estava desaparecido desde o final de setembro, se demitiu do cargo com efeitos imediatos.
"Hoje, domingo, dia 7 de outubro, a secretaria-geral da Interpol de Lyon, em França, recebeu a demissão com efeitos imediatos de Meng Hongwei como presidente da Interpol", indicou a organização policial internacional em comunicado, citado pelo New York Times.
Estas notícias surgem pouco depois da China ter confirmado, também este domingo (na segunda-feira, à hora local), a detenção do ex-presidente, por alegada e "grave violação da legislação estatal".
A Comissão nacional de supervisão (o órgão anticorrupção chinês) informou sobre a detenção de Meng dias depois do seu desaparecimento. Os motivos para a detenção não foram avançados.
Meng, recorde-se, ocupava a pasta de ex-ministro-adjunto para a Segurança Pública do governo chinês antes de ser nomeado como dirigente máximo da Interpol em novembro de 2016.
O sul-coreano Kim Jong Yang irá substituir Meng de forma provisória no cargo de presidente da organização, em Lyon, adiando o anúncio do novo responsável para novembro.
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