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Trump recebe "número dois" do Departamento de Justiça na quinta-feira
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá na quinta-feira o vice-procurador-geral, Rod Rosenstein, cuja saída foi hoje mencionada por vários 'media' norte-americanos, informou a Casa Branca.
© Reuters
Mundo Casa Branca
A saída do "número dois" do Departamento de Justiça (equivalente ao Ministério da Justiça) tem sido insistentemente referenciada desde a publicação de informações de que este responsável teria sugerido, em 2017, que Trump era inapto para ocupar funções presidenciais.
Hoje, vários 'media' norte-americanos avançaram que Rosenstein teria sido recebido esta segunda-feira na Casa Branca e de que teria renunciado verbalmente ao cargo após ter falado com o chefe de gabinete de Trump, John Kelly. Uma decisão que pretendia antecipar um possível despedimento por parte do Presidente norte-americano, de acordo com as mesmas fontes.
"A pedido de Rod Rosenstein, ele e o Presidente Trump tiveram uma longa conversa para discutir as recentes informações", referiu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, num breve comunicado.
"Dado que o Presidente está na Assembleia-Geral da ONU e tem uma agenda completa com encontros com líderes mundiais, os dois vão encontrar-se na quinta-feira, altura em que o Presidente voltará a Washington", indicou a porta-voz, na mesma nota informativa, em resposta às informações avançadas hoje pela comunicação social norte-americana.
A intervenção de Donald Trump no Debate Geral da 73.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU está agendada para terça-feira.
Rod Rosenstein ocupa uma posição crucial dentro do Departamento de Justiça uma vez que é o responsável pela supervisão da investigação federal liderada pelo Procurador Especial Robert Mueller sobre a alegada interferência russa nas eleições presidências norte-americanas de 2016.
Trump tem criticado em diversas ocasiões a investigação liderada por Mueller, qualificando o inquérito como uma "caça às bruxas".
Na semana passada, o diário norte-americano The New York Times avançou que Rosenstein propôs, em 2017, gravar em segredo Donald Trump na Casa Branca, bem como teria sugerido, numa reunião interna, convencer membros da administração norte-americana a avançarem com um processo de destituição presidencial.
Rod Rosenstein, de 53 anos, negou categoricamente tal notícia, descrevendo então as informações publicadas como "imprecisas" e "incorretas".
O jornal citava várias fontes, diretamente informadas sobre tais conversas ou que tinham consultado anotações feitas por agentes da polícia federal norte-americana (FBI).
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