Armados com facas e espingardas que tiraram aos guardas prisionais, os 33 amotinados foram convencidos por um negociador do Ministério do Interior a libertarem primeiro uma agente e depois outros dois outros elementos da força de segurança da prisão, antes da rendição.
Apesar de não terem sido feridos, os três guardas prisionais que foram feitos reféns foram transferidos para o Hospital da Polícia de Montevideu, segundo o Ministério do Interior.
Durante o motim, os reclusos tiraram fotos com as armas, posando sorridentes ao lado dos reféns, e difundiram os registos na internet.
Também comunicaram com jornalistas, por via telefónica, para "tornar público" o caso e reclamar melhores condições para os reclusos que "estão já num setor de castigo" e "privados de liberdade".
Entre as principais reivindicações dos presos estão a regularização da entrega da comida e o prolongamento do horário de visitas, para que possam receber os familiares.
Um dos amotinados revelou a um órgão de comunicação social que, anteriormente, apresentaram aos "chefes de serviço" as reclamações, tendo recebido promessas de soluções que nunca foram tomadas, pelo que ficou decidido avançar para um motim.
Segundo o Exército do Uruguai, o motim começou por volta das 03:00 locais (07:00 em Lisboa) e uma tentativa de fuga por parte de três reclusos foi frustrada.