Atividades suspensas na companhia aérea dona de avião que caiu em Cuba
As autoridades mexicanas suspenderam temporariamente as atividades da Global Air, acompanhia aérea proprietária do Boeing 737 que caiu em Cuba, causando 110 mortos, anunciou hoje a Direção-Geral da Aeronáutica Civil.
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Mundo Cidade do México
"A empresa está a ser notificada da suspensão temporária da sua atividade enquanto está a decorrer a investigação", referiu aquela entidade em comunicado.
O documento acrescenta que a Global Air, registada com o nome Damojh Airlines, já tinha sido suspensa temporariamente das suas atividades em 2010, depois de uma aterragem de emergência, bem como em 2013, após uma queixa de um trabalhador.
O avião caiu na sexta-feira, às 12h08 locais (16h08 em Lisboa) numa zona de cultivo situada a cerca de um quilómetro do terminal 1 do Aeroporto Internacional José Martí, de Havana.
A queda do avião provocou 110 mortos, onze dos quais estrangeiros, e três feridos.
Os onze estrangeiros são sete mexicanos (seis elementos da tripulação e um turista), dois argentinos (um casal de turistas) e dois saarauís (residentes em Cuba).
O avião, um Boeing 737 alugado pela Cubana de Aviación à companhia mexicana Global Air, despenhou-se poucos minutos depois de ter levantado voo. A bordo seguiam 113 pessoas e as causas do acidente estão ainda por apurar.
O prognóstico de duas das três sobreviventes do acidente de avião agravou-se, passando para a fase de "desfavorável", disse o responsável do hospital.
As três sobreviventes, mulheres de nacionalidade cubana, "permanecem em estado extremamente crítico, com alto risco de complicações", disse o Carlos Alberto Martinez, diretor do Hospital Calixto Garcia, em Havana.
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