Dicas para fazer frente ao lado 'negro' que o Natal tem nos homens
O Natal é um dos momentos mais aguardados do ano… mas não por todos. Diz um recente estudo que cerca de metade dos homens admite ficar triste e deprimido nesta quadra festiva.
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Lifestyle Cuidados
Pensar em Natal é pensar na família toda reunida, numa mesa farta em comida, num pinheiro repleto de presentes. Pensar em Natal é pensar em convívio, harmonia, felicidade. Mas há quem não consiga ver a ‘magia’ desta quadra festiva.
Diz um recente estudo levado a cabo pela ONG britânica Samaritans que cerca de metade dos homens admite ficar triste e deprimido durante o Natal. Em causa, estão fatores como a solidão, a perda de familiares ou amigos próximos, as más memórias de infância e um mau convívio familiar.
“É nesta quadra que o stress atinge o seu pico, mas o problema já vem de trás, apenas se revela com a pressão emocional, ligada a variadas pressões sociais”, começa por destacar num comunicado enviado às redações o especialista em Medicina Tradicional Chinesa Hélder Flor.
Tentando contrariar a tendência de ‘mergulhar’ em medicamentos antidepressivos, o especialista dá a conhecer algumas terapias não convencionais que prometem ser aliadas no combate ao lado ‘negro’ que o Natal parece ter nos homens (e também em mulheres) e a primeira é a acupuntura, uma técnica antiga que parece ganhar fãs à medida que o tempo passa.
“De acordo com um estudo da Universidade de Hong Kong publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine, a acupuntura reduziu mais rápida e eficazmente os sintomas depressivos comparativamente com a administração de fluoxetina – um celebre fármaco”, destaca o especialista, que, na mesma nota enviada às redações, não deixa de destacar o importante papel do exercício físico no combate aos sentimentos negativos. “A prática de atividades físicas liberta serotonina, a enzima da felicidade e prazer”, diz.
Ainda no que diz respeito à resistência da tentação de recorrer aos fármacos – que prometem resultados mais eficazes -, o especialista recomenda a perda de maus hábitos, incluindo aqui o sedentarismo e o consumo elevado de açúcar.
Mas, se por um lado é importante evitar o isolamento, por outro, frisa, é igualmente fundamentar evitar “locais de confusão”, pois podem “despoletar uma maior crise de ansiedade”.
Por fim, aconselha, “repense a sua alimentação: O seu estado emocional também é influenciado pela alimentação. Ao escolher os ingredientes e nutrientes adequados, poderá estimular a produção de serotonina, dopamina ou noradrenalina, que funcionam como tranquilizantes naturais que podem motivar a boa disposição e energia. Salmão, atum, leguminosas e frutas no geral podem fazer parte deste plano”.
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