E se o 'efeito placebo' for o segredo para correr mais depressa?
Acreditar que algo que se ingeriu faz com que se corra mais depressa, faz com que, de facto, se corra mais depressa.
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Lifestyle Mente
E se a velocidade de uma corrida depender do fator psicológico? Pois bem, se muitos estudos já vinham revelar o impacto da mentalização na capacidade de cruzar a meta, uma recente investigação vem reforçar a ideia de que para se correr mais depressa é preciso acreditar que se ingeriu algo para esse efeito.
De acordo com o estudo realizado na Universidade de Glasgow, o ‘efeito placebo’ é a chave para se correr mais depressa. Mas esta conclusão depois de terem sido ‘enganados’ 15 corredores amadores.
O estudo
Para a investigação, os cientistas recrutaram 15 homens corredores (mas que não o faziam profissionalmente) e informaram-nos de que seriam ‘cobaias’ de uma nova e legal fórmula para que se corresse mais depressa.
Aos participantes, os investigadores ‘venderam’ a ideia de que iriam testar um novo fármaco à base de eritropoietina (E.P.O. – substância que tem o mesmo efeito que o doping, isto é, aumenta o número de glóbulos vermelhos e, por consequência, do oxigénio nos músculos), mas na verdade apenas consumiram uma solução salina, que foi injetada em metade do grupo, lê-se no The New York Times.
O resultado
Os inquiridos que receberam, em grupos alternados, a ‘fórmula Speedy Gonzalez’ disseram ter menos dificuldade em treinar e que, na verdade, tinham corrido três quilómetros mais depressa do que o habitual (cerca de 1,5%) e tinham tido menos dificuldade em recuperar, claro, não sabendo que o tal ‘elixir de velocidade’ era, na verdade, água com sal.
Para os investigadores, este resultado prova que o ‘efeito placebo’ é altamente eficaz na prática de exercício físico, uma vez que estimula inconscientemente a prática da atividade e a vontade de fazer mais, melhor e mais depressa.
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