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Tumores oculares: Uma realidade ainda pouco conhecida

Podem ser benignos, mas infelizmente muitas vezes revelam ser malignos.

Tumores oculares: Uma realidade ainda pouco conhecida
Notícias ao Minuto

14:26 - 02/02/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Cancro

Os tumores na órbita, globo ocular ou até pálpebra são ainda pouco conhecidos pelos portugueses e, em antecipação do Dia Mundial de Luta contra o Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) pretende para chamar a atenção para a necessidade imperativo de termos em atenção a nossa saúde ocular, para uma possível deteção e tratamento precoces.

"Felizmente, os tumores malignos oculares são relativamente raros e embora possam surgir em qualquer idade, são mais frequentes em idade adulta, especialmente em idosos", diz Rufino Silva, presidente da SPO.

Havendo múltiplos fatores de risco, pessoais e ambientais, que podem contribuir para o desenvolvimento de lesões tumorais oculares, "nomeadamente a genética, o estado imunitário, a cor da pele, a exposição à luz solar ou UV, entre outros", refere o especialista.

Os tumores intraoculares podem, de acordo com Rufino Silva, ter origem no olho, conhecidos como tumores primários, mas podem estar igualmente ligados a um qualquer outro órgão ou tecido do corpo, "após o que invadem ou disseminam para o olho", os chamados os tumores secundários. Neste último grupo, encontram-se mais frequentemente metástases de tumores da mama e do pulmão, assim como algumas doenças hematológicas. Por outro lado, os tumores primários do olho podem também enviar metástases à distância para outros órgãos alvo, mais frequentemente o pulmão e o fígado, podendo pôr em risco a vida do doente”.

As crianças também podem sofrer de cancro ocular. Neste caso, o retinoblastoma é o tumor mais comum, surgindo até aos cinco anos de idade em mais de 90% dos casos.

O presidente da SPO comenta: "a leucocória (reflexo pupilar branco) e o estrabismo são os sinais mais frequentes à apresentação. Sem tratamento, o retinoblastoma leva à morte em dois a quatro anos por invasão do sistema nervoso central e metastização à distância". 

A boa notícia é que, se identificado e tratado precocemente, "apresenta uma sobrevida superior a 90%". 

Adicionalmente, podem ainda surgir lesões tumorais benignas ou malignas nas pálpebras.

"O carcinoma basocelular é o tumor palpebral maligno mais comum e corresponde a 90% de todas as lesões malignas palpebrais", sendo a exposição solar um dos principais fatores de risco. Estar, por isso, atento "a alterações recentes do bordo palpebral, distorção da margem palpebral, perda de pestanas, ferida que sangra facilmente e que não cicatriza ou alterações da cor e textura da pele" é fundamental.

"Qualquer dúvida deve ser esclarecida com o seu oftalmologista, que fará o diagnóstico num exame de rotina. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maior a probabilidade de cura", conclui Rufino Silva. 

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