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Descoberto novo órgão. Glândulas salivares encontradas junto ao cérebro

Dois investigadores holandeses afirmam que a descoberta será útil em tratamentos contra o cancro, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos doentes submetidos a terapias que envolvem radiação.

Descoberto novo órgão. Glândulas salivares encontradas junto ao cérebro
Notícias ao Minuto

11:16 - 22/10/20 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Ciência

Sim, apesar de todos os avanços tecnológicos das últimas décadas o corpo humano ainda reserva algumas surpresas.

Enquanto desenvolviam uma nova técnica de realização de exames, o oncologista Wouter Vogel e o cirurgião Matthijs Valstar detetaram duas novas glândulas salivares, segundo informações divulgadas num artigo publicado na revista Galileu. 

Posteriormente ao achado científico no mínimo curioso, ambos os médicos, que exercem funções no Instituto do Cancro da Holanda, juntaram-se a cientistas do Centro Médico Universitário de Utrecht com o intuito de examinarem os órgãos detetados na parte posterior da nasofaringe.

Num comunicado Vogel explicou: "pelo que sabíamos, as únicas glândulas salivares ou mucosas da nasofaringe eram microscopicamente pequenas".

"Então, imagine a nossa surpresa quando as encontramos [as duas glândulas maiores]". 

Segundo a Galileu, posteriormente os cientistas analisaram 100 pessoas com cancro da próstata que haviam realizado exames de imagem à procura das glândulas recém-descobertas e encontraram-nas.

"Chamamos-lhes glândulas tubárias, em referência a sua localização anatómica", disse Vogel.

No decorrer da investigação, os cientistas detetaram que quanto mais elevada era a radiação que atingia essas glândulas, maiores eram as complicações experienciadas pelos doentes depois do tratamento à base de radiação.

Como tal, os especialistas pretendem agora encontrar uma forma de 'refinar' o tratamento do cancro, de forma a que os pacientes sofram menos e tenham uma melhor qualidade de vida. 

"O próximo passo é descobrir como podemos poupar essas novas glândulas e em quais pacientes", disse Vogel.

"Se conseguirmos fazer isso, os pacientes poderão sentir menos efeitos colaterais, o que beneficiará a sua qualidade de vida geral após o tratamento". 

As pesquisas realizadas pelos investigadores foram entretanto partilhadas no periódico Radiotherapy & Oncology.

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