SPC defende dever de proteção especial para doentes com cardiopatia
O documento científico visa definir as situações de maior risco, relativamente aos doentes portadores de doença cardiovascular durante a pandemia.
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Lifestyle Sociedade Portuguesa de Cardiologia
Num documento científico desenvolvido por vários peritos de várias áreas da cardiologia, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), em conjunto com a Associação Portuguesa da Intervenção Cardiovascular (APIC) e a Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia (APAPE), defendem o dever de proteção especial para doentes com cardiopatia como medida de prevenção contra a infeção Covid-19. O objetivo é definir as situações de maior risco, relativamente aos doentes portadores de doença cardiovascular durante a pandemia.
“Embora os estudos que mostraram uma associação entre a doença cardiovascular e maior risco de complicações e de mortalidade nos doentes com infeção Covid-19 não definam doença cardiovascular de risco elevado, a SPC considera de extrema importância proteger os doentes portadores de doença cardíaca de risco elevado, cuja a atividade profissional não seja passível de teletrabalho, devendo assim beneficiar de deve de proteção especial”, defende Victor Gil, presidente da SPC, em comunicado.
“Esta questão é particularmente importante porque, sendo uma sociedade científica, a SPC tem sido questionada múltiplas vezes relativamente à definição de situações cardiovasculares de elevado risco que possam servir como orientadoras para os cardiologistas, mas também para as outras especialidades médicas”, acrescenta.
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