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Pesquisa revela como células B "farejam" vírus invasores e os atacam

Investigadores britânicos explicam como estas células presentes no sistema imunológico 'sentem o odor' e 'caçam' microrganismos externos que atacam o organismo, incluindo vírus e bactérias nocivas.

Pesquisa revela como células B "farejam" vírus invasores e os atacam
Notícias ao Minuto

10:19 - 24/07/20 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Defesas do organismo

Cientistas da Universidade de York, no Reino Unido, publicaram um estudo na revista Nature Communications, divulgado pela revista Galileu, que demonstra como as pouco conhecidas células B viajam até aos gânglios linfáticos e combatem vírus e bactérias.

Para tal, as células B navegam por uma intrincada via de células, sangue e vasos linfáticos com o intuito de alcançar os folículos dos gânglios, que operam como 'pontos de controlo' de patógenos

De acordo com Mark Leake, co-autor da pesquisa e professor do Departamento de Física da Universidade de York, afirmou num artigo publicado na página online da instituição: "o estudo sugere que as células B 'farejam' uma trilha química que lhes permite nadar por distâncias relativamente longas num microambiente altamente complexo para alcançar o seu destino principal".

"Contar com um único transmissor químico para agir como 'farol' em todo o linfonodo não seria suficiente, pois o sinal torna-se demasiado diluído e afetado pelos ruídos. Em vez disso, esses múltiplos sinais são como uma trilha de migalhas de pão que as células podem seguir", contou.

Conforme explica a Galileu, as estruturas dentro dos gânglios linfáticos deixam um trilha de pistas químicas que guiam as células B através de tecidos intrincados. Ao alcançarem o seu destino, as partículas confrontam patógenos invasores e destroem moléculas presentes na parte exterior dos microrganismos, os antígenos. De seguida, são a conhecer esse 'invasor' às células T, que, por sua vez, produzem anticorpos, capazes de identificar e destruir esses elementos nocivos. 

O estudo é, segundo os cientistas, de extrema relevância para um melhor entendimento acerca do funcionamento do sistema imunológico e por que motivo por vezes é tão eficaz a combater vírus, e outras vezes não.

Mais ainda, os dados apurados podem contribuir para entender o mistério de como estas células, cem vezes mais pequenas que um milímetro, conseguem percorrer distâncias de cerca um metro para chegar às áreas onde a sua presença é necessária no organismo. 

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