Mais de um quinto de amostras de carne contêm ADN ‘estranho’, diz estudo
O relatório realizado pela Agência de Normas Alimentares (FSA) britânica, apurou que entre 665 amostras de carne testadas, 145 eram compostas por tipos de carne desconhecidos e que não apareciam no rótulo.
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Mais de um quinto das amostras de carne contêm “ADN de animais não especificados”, de acordo com um novo estudo revelado pela publicação BBC.
O relatório que foi recentemente divulgado está agora a ser analisado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), que receia que o problema se estenda a outras países da UE.
Entre as 145 amostras de carnes contaminadas, a BBC apurou que 73 advinham de hipermercados, 50 de restaurantes e 22 de unidades de transformação de alimentos.
Aquela investigação detetou que algumas das amostras continham ADN de até quatro animais, enquanto que outras não continham qualquer vestígio do tipo de carne publicitada no rótulo do produto.
A carne de borrego foi apresentada como sendo a mais provável de conter ADN ‘estranho’, seguida pela carne de vaca e de cabrito.
O alerta alimentar chega cinco anos depois do famoso e infame escândalo – que abrangeu toda a Europa e Portugal incluído – relacionado com a existência de ADN de carne de cavalo em produtos que supostamente deveriam ser de vaca ou de porco.
Apesar de nenhuma das amostras analisadas neste último estudo ter acusado a presença de carne de cavalo, os dados apurados voltam a suscitar preocupações acerca da qualidade dos produtos à base de carne.
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