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"Por mim ia lá tudo. Percebo que para a TVI não seja fácil"

Cristina Ferreira fala abertamente sobre a casa que a acolheu há cerca de um ano, mas sem esquecer os colegas e amigos que ficaram da estação de Queluz de Baixo.

"Por mim ia lá tudo. Percebo que para a TVI não seja fácil"

Cristina Ferreira não faltou à abertura da primeira Boutique Kinda na zona de Lisboa, no Oeirasparque, esta quinta-feira, dia 21 de novembro, e começou por falar com os jornalistas presentes precisamente sobre a decoração da sua casa, na Malveira.

Gosto de comprar objetos para a casa, não gosto de os mudar. Meto uma fotografia numa moldura e nunca mais consigo tirá-la, raramente mudo. O Cláudio [Ramos] contou-me esta semana que a mãe muda tudo em casa. Ele diz que cada vez que lá entra não sabe que casa é que tem. Eu não, gosto de tudo sempre no mesmo sítio, gosto de rotinas, ao contrário daquilo que é a minha vida profissional”, disse, reforçando que "deixou ficar igualzinha como montou” a casa da Ericeira. 

Uma confissão que mostra o contrário daquilo que transparece no pequeno ecrã, pois a nível profissional é completamente diferente. “Sou uma pessoa que gosta muito de mudar, arriscar, e também sou muito de falar”, reconhece, acrescentando que “a nível pessoal é exatamente o contrário”. “De um lado não paro, mas do outro deixo estar tudo como está”, continua.

Prestes a fazer um ano que se estreou na SIC, em ‘O Programa da Cristina', que foi para o ar no dia 7 de janeiro, o balanço que faz é “muito positivo”.

“Vir aqui hoje a esta inauguração dá saudades do processo de construção. Quando nós inaugurámos a loja do Porto, ninguém sabia ainda como é que ia ser a casa da Cristina, só nós, no nosso imaginário. Nós próprios não tínhamos escolhido ainda nada para dentro da casa, foi ali naquele momento que vimos, e isso tem-me dado algumas saudades. Não imaginávamos o que é que viria a ser o 'Programa da Cristina' e não posso dizer que não é positivo, aliás, não acho que os números apenas comprovem a qualidade das coisas, mas tive a felicidade de as pessoas estarem lá desde o primeiro dia. Isso não era expectável numa mudança como a minha. Continuamos a ter muitos dias em que há muita gente a ver o programa à noite, que quando chega a casa põe para trás. É sinal que, de alguma forma, atingi o objetivo”, destaca.

Muitas vezes, durante o programa das manhãs da SIC, Cristina partilha algumas informações mais pessoais que, considera, são assuntos que acha que “podem ajudar” os telespectadores. Quando fala no facto de ter “uma belíssima relação com a família paterna do filho”, por exemplo, é para, de alguma forma, tentar fazer perceber a importância que essa harmonia entre todos tem na vida das crianças. “Há mensagens que eu gosto muito de passar”, afirma.

Questionada sobre o facto de agora não sair à rua em reportagem, Cristina confessa que esse é um objetivo a cumprir. “Tivemos ao logo do ano uma série de projetos associados que não me permitiram sair para a rua, e porque o tempo não deixa - ou eu tinha de gastar todos os meus fins de semana a fazer reportagens ou tinha de faltar ao programa. Mas posso adiantar que nós vamos continuar e investir cada vez mais, até porque o projeto já está consolidado”, prometeu, referindo também a ajuda de Cláudio Ramos.

“Já tenho um vizinho que toma muito bem conta da minha casa sozinho e que me vai permitir esta saída durante alguns dias, porque disso é que eu tenho saudades. Foi uma marca muito presente no início do programa e que eu não tenho conseguido [manter], mas porque não são reportagens normais, são pequenos documentários que demoram muito tempo a gravar”, explica.

"Ganhei alguns dias ao Fernando Mendes"

Apesar de ter vivido uns dias muitos agitados quando estava a preparar-se para a sua estreia a apresentar a gala dos Globos de Ouro, que aconteceu no passado dia 29 de setembro, e de na altura também estar a gravar o ‘Prémio de Sonho’, hoje já está tudo mais calmo.

Foi muito difícil porque eram três projetos que estavam ali ao mesmo tempo a serem construídos e aí não tive tempo para nada. Agora não, tenho o meu programa da manhã que me leva ali desde as sete da manhã até às cinco da tarde, todos os dias, mas depois consigo equilibrar-me”, admite.

Sobre os projetos para o próximo ano, Cristina confessa que ainda não sabe muito bem o que poderá estar para vir: “Não sei, também não tinha o ‘Prémio de Sonho’ incluído e ele acabou por chegar. É evidente e é normal que isso aconteça, que haja outros projetos, mas depende um bocadinho daquilo que a direção de programas quiser”.

O programa ‘Prémio de Sonho’ não foi um sucesso e não conseguiu derrotar o ‘Preço Certo’, apresentado por Fernando Mendes, da RTP. No entanto, Cristina não sente que tenha sido um fracasso.

Ganhei alguns dias ao Fernando Mendes”, destaca, com boa disposição. “Nós temos de perceber a televisão e temos de perceber os horários e os momentos do ano. O ‘Prémio de Sonho’ foi preencher um espaço que era necessário antes da estreia do ‘Casados à Primeira Vista’. Estreámos em agosto, sabíamos que estávamos a estrear um programa no momento em que ninguém estreia programas de televisão. Tenho a certeza que o ‘Prémio de Sonho’ tinha tido outro comportamento se eu tivesse estreado em março, por exemplo. Mas não considero um fracasso, aliás, foi um programa muito importante para mim, foi difícil de gravar, mais difícil do que o programa da manhã. Não foi desgastante, mas tem outra dinâmica”, explica, confessando que gosta de apresentar concursos e que o bichinho ficou após fazer o ‘Apanha Se Puderes’, na TVI.

"Continuam a existir na minha vida uma Rita Pereira, um Pedro Teixeira, um Manuel Luís Goucha"

Em relação a não poder levar à sua nova ‘casa’ pessoas que lhe são próximas mas que trabalham na estação rival, a apresentadora mostrou-se muito compreensiva par com essa regra.

"Por mim ia lá tudo. Percebo que para a TVI não seja fácil. A concorrência é direta entre a SIC e a TVI, como a própria SIC não me deixa ir à TVI. Se eu teria muito gosto em que isso acontecesse? Teria, e acho que todos teríamos uma televisão um bocadinho diferente se fosse permitido, mas aqui são as leis que ditam tudo isso. Há a estação de televisão, há o projeto televisivo e depois há as pessoas. E as pessoas além da televisão continuam a existir, continuam a existir na minha vida uma Rita Pereira, um Pedro Teixeira, um Manuel Luís Goucha e todas as pessoas que durante 15 anos fizeram parte da minha vida", salienta.

Sobre o vizinho, Cláudio Ramos, Cristina apenas teceu rasgados elogios. Questionada sobre qual seria a melhor prenda que poderia dar ao colega, começou por recordar: "Cada vez somos mais amigos e a nossa amizade é muito engraçada. Nós conheciamo-nos, o Cláudio desde sempre teve muito respeito por mim e sempre que falava de mim no 'Passadeira Vermelha', sem nós sermos colegas, tinha o respeito de me mandar uma mensagem antes a tentar confirmar as coisas comigo. E eu sempre gostei disso".

Ao início, quando o escolheu para estar consigo neste projeto, não tinha a certeza de como seria esta relação. No entanto, hoje o balanço não podia ser mais positivo.

"Na altura pensámos que o vizinho iria aparecer duas três vezes por semana. Agora, o Cláudio faz parte da casa e as pessoas exigem um bocadinho isso. Se ele não aparece as pessoas perguntam por ele. Estão sempre à espera desta nossa combinação e isso deixa-me muito feliz", afirma.

"Acho que a melhor prenda que lhe posso ter dado na vida, e essa ele vai agradecer sempre, é eu ter-lhe dado espaço para o Cláudio mostrar quem é. Devo-lhe a gratidão de ele poder tomar conta da casa e eu poder ir descansada à minha vidinha em determinadas alturas; e ele de eu lhe permitir e lhe ter dado espaço para ele se mostrar enquanto ator televisivo", remata.

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