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Associação de responsáveis de distribuição não se revê na greve nos CTT

A Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED) disse hoje que não se revê nos "fundamentos subjacentes" à greve geral e manifestação dos trabalhadores dos CTT marcada pelos sindicatos para sexta-feira, classificando esta atuação como "lesiva dos interesses".

Associação de responsáveis de distribuição não se revê na greve nos CTT
Notícias ao Minuto

20:11 - 20/02/18 por Lusa

Economia ANRED

"A ANRED não se revê nos fundamentos subjacentes à greve geral e manifestação pública convocadas pelas atrás referidas organizações para a próxima sexta-feira e vai continuar, com o seu profissionalismo, dedicação e compromisso, a trabalhar diariamente para que a distribuição do correio aos portugueses continue a ser o seu contributo e o dos seus associados para o crescimento e desenvolvimento sustentado dos CTT", vinca a associação, em comunicado.

De igual modo, esta entidade "não se revê na prática e atuação levada a cabo nesta matéria pelos sindicatos e comissão de trabalhadores, considerando-a mesmo lesiva dos interesses dos mesmos, tendo por base questões claramente ideológicas e políticas e não profissionais", aponta.

Marcadas pelos sindicatos Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media (Sindetelco), dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV) e Independente dos Correios de Portugal (Sincor), as ações de luta -- greve nacional e manifestação em Lisboa -- visam contestar a redução de pessoal e o encerramento de postos de atendimento, exigindo também a reversão da privatização da empresa.

Em causa, segundo os sindicatos, está a degradação da qualidade do serviço universal postal, que se deve à falta de investimento em recursos humanos e em meios e equipamentos.

No comunicado, a ANRED alude à "situação de queda imparável do volume de correio" para argumentar que a empresa se deve "adaptar e transformar".

Contudo, salienta que "esta necessidade em nada tem que ver com a natureza pública ou privada da empresa", sendo antes "uma necessidade para assegurar o seu futuro".

"Desta forma, em face de todo o ruído que se tem verificado na envolvente da discussão pública, queremos enaltecer a capacidade de resposta dos profissionais dos CTT que mantêm altos padrões de produtividade e respondem com excelência no serviço que prestam aos portugueses, sendo esta a melhor resposta que podemos dar perante o facto de sentirmos que se colocou em causa o nosso brio profissional, a nossa competência e a nossa ligação genética ao serviço público", adianta a ANRED.

Criada em 1994, esta associação tem mais de 500 associados que coordenam a área da distribuição.

Em dezembro passado, os CTT divulgaram um Plano de Transformação Operacional, que prevê, entre outras medidas, a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos e a otimização da rede de lojas, através da conversão em postos de correio ou do fecho de lojas com pouca procura.

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