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Governo tem estado em contacto com a PSA

O ministro do Planeamento disse hoje que o Governo tem contactado com a PSA, após o grupo ter alertado que o modelo de pagamento das portagens indexado à altura dos veículos poderá colocar em causa o investimento em Mangualde.

Governo tem estado em contacto com a PSA
Notícias ao Minuto

19:20 - 08/02/18 por Lusa

Economia Indústria automóvel

"Temos tido muita comunicação com eles sobre essa matéria. Essa questão não faz sentido. Estamos a trabalhar e já informámos a PSA sobre essa matéria", garantiu Pedro Marques aos jornalistas, em Tondela.

Hoje, em conferência de imprensa, Alfredo Amaral, o diretor-geral do grupo PSA (Peugeot, Citroen, DS e Opel) para o comércio em Portugal, explicou que o futuro furgão comercial ligeiro, denominado atualmente pelo nome de código K9, poderá chegar a um máximo de produção de 100 mil veículos anualmente, dos quais 20% no âmbito nacional, em 2019.

Por ter mais de 1,10 metro de altura, esta viatura, com o modelo atual de portagens, será incluída na classe dois e assim pagar mais portagens, pelo que em Portugal o veículo não será vendido, previu o responsável, que quando questionado sobre se esta situação coloca em perigo o investimento na fábrica de Mangualde, respondeu afirmativamente.

Pedro Marques disse aos jornalistas que o Governo continuará a colaborar não só com a PSA, "mas com a generalidade das empresas, para continuar a ter o setor automóvel forte em Portugal".

"Já no passado tivemos contactos e vamos continuar a ter. Queremos um setor automóvel forte e contamos com essa empresa e com as outras em Portugal", sublinhou.

Questionado sobre se há alguma hipótese de mexer no valor das portagens, o ministro lembrou que já houve "um grupo de trabalho a funcionar sobre essa matéria, com concessionárias e com empresas".

"Já chegou a conclusões, vamos trabalhar para manter um setor automóvel forte em Portugal, não só com aquela empresa, mas com muitas mais e temos tido muita comunicação com aquela empresa. Temos toda a confiança de que continuaremos a ter um setor muito forte, incluindo aquela empresa em Portugal", acrescentou.

Pedro Marques esclareceu que "o Governo não mexe unilateralmente em portagens, negoceia com as concessionárias, na base das conclusões do grupo de trabalho que integrou todas as empresas relevantes do setor".

"Estamos muito confiantes de que vai ter muitas condições para trabalhar em Portugal", frisou.

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