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Reserva Federal deve anunciar na quarta nova subida das taxas de juro

A Reserva Federal (Fed), banco central norte-americano, deve anunciar na quarta-feira uma subida das taxas de juro, na sua última reunião de política monetária de 2017, que começa na terça-feira.

Reserva Federal deve anunciar na quarta nova subida das taxas de juro
Notícias ao Minuto

16:44 - 11/12/17 por Lusa

Economia Estados Unidos

Os bons números relativos ao emprego no mês de novembro, publicados na sexta-feira, alimentam a hipótese de uma subida, antecipada pelos mercados desde há algum tempo.

No mês passado, foram registadas 228 mil novas contratações, acima das 190 mil previstas pelos analistas, ficando a taxa de desemprego em 4,1%, o nível mais baixo em quase 17 anos.

"Este relatório sobre o emprego, mesmo com um aumento modesto dos salários (mais 0,2%) é suficiente para convencer o comité de política monetária a subir as taxas", considerou Joel Naroff, um economista citado pela AFP.

Com a esperada subida das taxas de juro diretoras em um quarto de ponto percentual, o terceiro aumento no decurso de 2017, o custo do dinheiro ficará entre 1,25% e 1,5%, um nível considerado moderado.

A Fed deve continuar desta forma a sua estratégia de um aumento progressivo das taxas de juro defendida pela presidente da instituição, Janet Yellen, que tem assegurado que, apesar da inflação estar abaixo da meta de 2%, essa situação é provisória.

Esta reunião é a penúltima de Yellen, de 71 anos, que deixa a Fed em fevereiro, sendo substituída por Jerome Powell, nomeado pelo presidente Donald Trump para liderar o banco central norte-americano e confirmado no cargo pelo Senado.

Após a decisão sobre as taxas de juro, Yellen, que foi a primeira mulher a liderar o poderoso banco central dos Estados Unidos, dará uma conferência de imprensa, que deverá ser a última, dado que após a reunião de janeiro não estão previstas declarações aos jornalistas, mas apenas a divulgação de um comunicado.

A Fed vai publicar também novas previsões económicas, que serão seguidas com atenção pelos analistas, numa altura em que está a ser preparada a reforma fiscal, com uma redução de impostos que beneficia sobretudo as empresas.

Nas últimas previsões, a Fed apontou para um crescimento de 2,4% em 2017 e 2,1% em 2018.

Serão também divulgadas previsões de inflação, que ficou em 1,6% em outubro, mas espera-se que acelere um pouco.

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