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Turnos e aumento de salários entre as exigências dos candidatos à CT

Aumentos salariais, redução do horário de trabalho, melhoria das condições laborais e discussão dos turnos e folgas são alguns dos principais pontos dos programas apresentados pelas seis listas candidatas à Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, que a Lusa consultou hoje.

Turnos e aumento de salários entre as exigências dos candidatos à CT
Notícias ao Minuto

19:04 - 29/09/17 por Lusa

Economia Autoeuropa

A campanha para as eleições à Comissão de Trabalhadores (CT), marcadas para 03 de outubro, arrancou esta semana e termina na segunda-feira na fábrica da Volkswagen de Palmela.

"A campanha está a correr normalmente, como sempre", disse Fernando Sequeira, presidente da comissão eleitoral - e que é igualmente o coordenador demissionário da CT e ainda líder de uma das listas candidatas -, à Lusa.

As eleições na Autoeuropa surgem na sequência da demissão da CT, depois de os trabalhadores terem decidido, em julho, avançar para uma greve histórica que se realizou em 30 de agosto, a primeira por razões laborais.

Das seis listas candidatas, uma é próxima ao sindicato da UGT (Sindel), outra ao da CGTP (SITE-Sul) e quatro são de trabalhadores independentes.

Entre os principais pontos dos programas distribuídos pelos candidatos aos trabalhadores estão aumentos salariais "dignos", alterações aos horários de trabalho, melhoria das condições laborais, discussão dos turnos e diminuição do ritmo e da carga de trabalho.

Outra das matérias que integram os programas é a política de pré-reformas, o aumento do número de férias para quem trabalha por turnos, a revisão do seguro de saúde dos trabalhadores e o alargamento das pausas.

Segundo explicou Fernando Sequeira, os trabalhadores poderão votar entre as 17h e as 21 horas da próxima terça-feira e membros das várias listas podem ser eleitos, já que é usado o método de Hondt.

A nova CT irá negociar com a administração da Autoeuropa a compensação pela implementação dos novos horários de laboração contínua, na sequência da escolha desta fábrica para a produção a nível mundial do T-Roc.

Em causa estão os novos horários que tinham sido pré-negociados entre a CT e a administração da empresa, que acabaram por ser rejeitados pela maioria dos trabalhadores da fábrica.

Para além do trabalho em três turnos, o acordo previa o trabalho ao sábado, mediante uma compensação financeira de 175 euros mensais e mais um dia de férias e outras regalias previstas na legislação.

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