Portugal quebra mínimo histórico em leilão de dívida. Economia ajuda
Os investidores dos mercados ajudaram a dívida portuguesa a conseguir a taxa mais baixa de sempre na emissão de curto prazo desta manhã.
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Economia Mercado
O leilão de dívida portuguesa de curto prazo foi concluído esta manhã com sucesso e além da enorme procura, o destaque principal é a taxa mais negativa de sempre obtida na venda de dívida a três meses.
Em outubro do ano passado, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública [IGCP] já tinha conseguido vender Bilhetes do Tesouro a três meses, mas a taxa média da manhã de quarta-feira é um novo mínimo histórico: 0,219% negativos, o que significa que o Estado terá de devolver menos do que os 250 milhões de euros vendidos aos credores, dentro de três meses.
Nos Bilhetes do Tesouro a 11 meses, as taxas passaram a ser negativas, mas o valor não é o mais baixo de sempre: O IGCP conseguiu vender mil milhões de euros de títulos a uma média de 0,096% negativos. Na última emissão comparável, a taxa tinha sido positiva.
"Portugal acompanha a curva das taxas de dívida de curto prazo que se verifica na Europa, aproveitando para emitir com taxas negativas, o que é sempre positivo para o país", explica Filipe Silva, do Banco Carregosa.
Além da procura ter sido duas vezes superior à oferta a 11 meses e quatro vezes maior nos Bilhetes a três meses, os mínimos históricos no prazo mais curto são destacados pelo diretor de estão de ativos do Carregosa: "Portugal nunca se financiou a taxa tão baixa como esta".
"De qualquer modo, não foi surpresa, uma vez que o mercado secundário tem estado com as taxas negativas para a dívida de curto prazo."
[Notícia atualizada às 11h42]
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