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Primeiro-ministro chinês promete medidas de apoio à economia de Macau

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, chegou hoje a Macau, onde irá participar na abertura da V Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau).

Primeiro-ministro chinês promete medidas de apoio à economia de Macau
Notícias ao Minuto

08:18 - 10/10/16 por Lusa

Economia Li Keqiang

À chegada aos aeroporto, Li Keqiang afirmou, aos jornalistas, que Pequim "continuará a apoiar Macau na concretização e execução do papel 'Um Centro, Uma Plataforma'", e prometeu anunciar uma série de medidas de apoio, "no sentido de promover a economia local, acelerar a sua diversificação adequada e manter a estabilidade e prosperidade de Macau a longo prazo", segundo um comunicado oficial.

Li foi recebido pelo chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, pelos titulares dos principais cargos do Governo e pelo vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Edmund Ho, bem como por duas centenas de estudantes da escola primária e pela Banda da Polícia de Segurança Pública.

A visita de três dias à Região Administrativa Especial (RAEM) é a primeira que realiza na qualidade de chefe de Governo.

A delegação que o acompanha inclui o conselheiro de Estado Yang Jing, o vice-secretário-geral do Conselho de Estado, Xiao Jie, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, o director da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Xu Shaoshi, e o ministro do Comércio, Gao Hucheng.

Li destacou que a sua primeira visita a Macau é "uma oportunidade para se encontrar com os compatriotas locais, e que "foi com grande satisfação que, ao sair de avião, viu os sorrisos de crianças do território, que representam a esperança e futuro de Macau".

O líder chinês recordou ainda que aquando do 10.º aniversário da transferência do exercício de soberania de Portugal para a China, em 2009, esteve em Zhuhai, adjacente ao território, para a cerimónia do lançamento das obras da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e que, na altura, se deslocou de propósito à Ponte Flor de Lótus para observar Macau à distância, pelo que "hoje ao pisar este tesouro de território, que implementou de forma bem-sucedida o princípio de 'um país, dois sistemas', espera observar, percorrer e ouvir a cidade, para sentir melhor a transformação de Macau, as tradições e costumes locais e a vida quotidiana dos compatriotas de Macau".

Depois de sair do aeroporto, Li Keqiang recebeu em audiência Fernando Chui Sai On.

Na parte da tarde, a agenda prevê uma apresentação sobre as estratégias do desenvolvimento da cidade e os trabalhos desenvolvidos pelo governo da RAEM; três encontros bilaterais com os primeiros-ministros de Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau e um jantar de boas-vindas.

Já na manhã de terça-feira, o primeiro-ministro chinês irá participar e discursar na cerimónia de abertura da V Conferência Ministerial do Fórum Macau, um dos principais pontos da sua deslocação, que termina na quarta-feira, dia 12.

A V Conferência Ministerial do chamado Fórum Macau vai contar com cinco primeiros-ministros (da China, Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau), pelo que constitui a de a "mais alto nível" de sempre. Já Angola, Brasil e Timor-Leste vão estar representados por ministros.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.

No mesmo ano, criou o Fórum Macau, que tem um Secretariado Permanente e reúne ao nível ministerial de três em três anos.

São Tomé e Príncipe encontra-se excluído por manter relações diplomáticas com Taiwan. No entanto, tem participado como observador nas reuniões do Fórum Macau e em 2013 enviou pela primeira vez um representante com a categoria de ministro.

A edição deste ano da Conferência Ministerial do Fórum Macau tem por base a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota", estando o foco apontado ao desenvolvimento, "de modo a promover as relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa".

"Uma Faixa, uma Rota" é a versão simplificada de "Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI", o projeto de investimento impulsionado pela China para reforçar a sua posição como centro comercial e financeiro da Ásia.

No final da conferência ministerial vai ser assinado, como tem sido prática, o plano de ação para a cooperação económica e comercial para o próximo biénio (2017-2019).

Mais de 500 jornalistas de 76 órgãos de comunicação social, incluindo 36 'media' locais, 12 da China e 28 do exterior, sobretudo dos países da língua portuguesa, inscreveram-se para o evento, de acordo com dados divulgados pelo gabinete do chefe do Executivo.

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