Depois do melhor semestre em 40 anos, a subida do ouro é uma miragem
A Bloomberg já pergunta onde ficou a recuperação do metal mais valioso do mundo. As previsões continuam a apontar para um aumento, mas a vida não está fácil para os investidores.
© Reuters
Economia Matérias-Primas
A viragem do ano para a sua segunda metade tem trazido más notícias consecutivas para o ouro nos mercados internacionais. O metal dourado viveu entre janeiro e junho o melhor semestre em 40 anos, mas a chegada do verão e as incertezas sobre a economia e setor financeiro mundial fizeram abrandar o ritmo de ganhos.
Os dados da Bloomberg revelam que a volatilidade das trocas está nos níveis mais baixos do último ano, um sinal do esfriar do interesse dos compradores no metal dourado. O aumento das taxas de juro da Reserva Federal, a procura decrescente na China e as dificuldades de crescimento nas maiores economias mundiais parecem ter afastado os investidores e os ganhos do ouro em julho agosto e setembro têm sido mais raros do que as perdas, o que leva a Bloomberg a perguntar: "Onde está a recuperação do ouro?".
A tendência da sessão de hoje é mais uma vez negativa, com o acordo de corte de produção na OPEP a afastar os compradores para o mercado do petróleo. Em Nova Iorque, as trocas eletrónicas ditam uma descida de 0,11% na comparação com a sessão de ontem, rumo a uma média de 1.322,30 dólares por onça de peso.
A platina segue a mesma tendência, com perdas de 0,36% e a prata é um dos únicos metais, juntamente com o cobre a apresentar ganhos na sessão de hoje.
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