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The Economist: Warren Buffett "está longe" de ser guru dos mercados

Revista norte-americana escreveu artigo de ataque ao empresário norte-americano, expondo várias contradições entre o discurso e os investimentos.

The Economist: Warren Buffett "está longe" de ser guru dos mercados
Notícias ao Minuto

11:39 - 18/08/16 por Bruno Mourão com Elsa Pereira

Economia Estados Unidos

Não é incomum a imprensa norte-americana tomar posições fortes contra ou a favor de um determinado movimento político ou individualidade de grande destaque social. Olhando para os exemplos das capas do New York Times durante a campanha de Donald Trump ou para a encarniçada guerra entre Fox News e CNBC como porta-estandartes dos dois maiores partidos dos Estados Unidos, o ativismo jornalístico é uma constante. 

Desta vez, foi a revista The Economist a assumir uma posição contra um dos magnatas mais famosos dos EUA, Warren Buffett, e aquilo a que chama "inconsistências" no discurso e um "certo gosto por oligopólios". Segundo a The Economist, apesar de aconselhar a maior parte dos investidores a não apostar em mercados de fraca concorrência, dominados por um par de empresas, foi desta forma que o multimilionário conseguiu grande parte da fortuna. 

O pior é que, seguindo o exemplo de Warren Buffett, muitos investidores começaram a fazer compras em linha com as da Berkshire Hathaway, empresa de investimento de Buffett, e a estrangular uma economia que precisa de dinheiro em indústrias inovadoras ou que sirvam de base ao desenvolvimento económico nacional. 

"Tal como Steve Jobs, o Sr. Buffett parece ser capaz de criar um campo de distorção da realidade à sua volta, afastando as críticas", ironiza a The Economist, antes de continuar as críticas: "Nas livrarias, por cada cópia da auto santificação biográfica do Sr. Trump, 'The Art of The Deal' ou do livro de auto pornografia de Kim Kardashian, 'Selfish', existem montanhas de tributos a um tocador de ukulele do Nebraska que lê relatórios de contabilidade para se divertir". 

"Ele está longe de ser um exemplo de coo se deve transformar o capitalismo. É um cauteloso, quase sempre ético acumulador de capital investido em negócios tradicionais com características oligopólicas, quando o que a América precisa é de alguém que assuma riscos, baixe os preços, invista mais e aumente a competitividade", conclui a revista económica norte-americana.

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