SATA: Hotéis cheios, passageiros alojados em casas particulares
Meia centena dos 164 passageiros que deveriam ter partido na quarta-feira no voo Horta-Lisboa da transportadora açoriana SATA tiveram de ser alojados em casas particulares devido aos hotéis da ilha do Faial estarem lotadas, informou hoje a companhia.
© Lusa
Economia Açores
"Dos 164 passageiros deste voo, parte teve de ser instalada em casas particulares devido à impossibilidade de alojamento em hotéis, por nesta altura do ano estarem cheios", explicou à agência Lusa o porta-voz da SATA, António Portugal, acrescentando que estes passageiros têm viagem hoje de manhã.
O responsável afirmou que o recurso a casas particulares é uma exceção e apenas sucede quando não há capacidade das unidades hoteleiras, notando ainda que no verão a transportadora aérea não tem "muitas situações de cancelamento".
António Portugal adiantou que o voo Horta-Lisboa não se realizou porque o avião que deveria fazer a ligação Lisboa-Horta divergiu para a ilha Terceira "devido ao nevoeiro no Faial".
"Foi decidido que não havia condições de o avião operar na Horta, pelo que a alternativa dada aos passageiros na Terceira foi o regresso a Lisboa, com a garantia de um voo extra hoje", referiu António Portugal, esclarecendo que 104 passageiros optaram por regressar à capital e cerca de 30 ficaram na Terceira.
O porta-voz da SATA acrescentou que na quarta-feira cerca de 300 passageiros de um voo proveniente das Caraíbas com destino a Paris, que teve de aterrar no aeroporto das Lajes, na Terceira, devido a uma emergência médica, "estiveram 24 horas sem alojamento, porque também nesta ilha as unidades hoteleiras estão cheias".
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