Ponte aérea foi "grande presente dado ao Porto" que não foi reconhecido
O presidente do conselho executivo do grupo TAP, Fernando Pinto, defendeu hoje no Parlamento que a ponte aérea, lançada no final de março, foi "o grande presente dado ao Porto" e que "não foi ainda reconhecido".
© Getty Images
Economia Fernando Pinto
Na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde está a ser ouvido por requerimento do Bloco de Esquerda (BE), Fernando Pinto afirmou que a ponte aérea entre Lisboa e o Porto "foi o grande presente dado ao Porto que não foi ainda reconhecido".
Questionado pelos deputados sobre o cancelamento de rotas a partir do Porto, o gestor sustentou que representavam "um prejuízo enorme", dos "maiores" que a TAP tinha.
A 27 de março, a TAP duplicou as ligações aéreas entre Lisboa e o Porto, passando a ter 18 ligações diárias em cada sentido.
Este reforço da operação entre Lisboa e o Porto coincidiu com o fim de quatro rotas para destinos europeus, consideradas deficitárias pela companhia: Barcelona, Bruxelas, Milão e Roma, a partir do Porto.
O fim das rotas a partir do Porto levou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, a criticar a estratégia da TAP e a admitir "apelar ao boicote da região" à transportadora, acusando-a de ter em curso uma estratégia para "destruir o aeroporto Francisco Sá Carneiro", no Porto, e construir, em Lisboa, "um novo aeroporto e uma nova ponte".
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