Maiores bancos despediram 1.620 pessoas num ano
Reestruturação já custou o emprego a muitos trabalhadores. Redução dos custos levou também ao encerramento de centenas de balcões.
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Economia Cortes
A banca portuguesa continua a reduzir o peso dos salários nas despesas fixas. Mesmo com o ambiente favorável criado pela ajuda do Banco Central Europeu ao sistema financeiro, os gigantes nacionais apostam no corte de custos para assegurar a estabilidade no futuro, com efeitos fatais para muitos colaboradores.
Só no último ano, cinco dos maiores bancos nacionais passaram a ter menos 1.620 funcionários, encerrando também um total de 200 balcões. De acordo com a análise feita pelo Dinheiro Vivo, o Millennium BCP surge em primeiro lugar na lista, tendo perdido 711 trabalhadores nos últimos doze meses.
Logo a seguir surge a CGD, com menos 400 pessoas empregadas. O Banif fecha o 'pódio' com 338 trabalhadores dispensados, o BPI chegou aos 144 e o Santander Totta apenas perdeu 30 funcionários. No que toca ao enceramento de balcões o BPI é o líder, com menos 70 agências em Portugal.
Os dados deverão piorar em breve, uma vez que o Novo Banco ainda não anunciou o plano de cortes proposto pelo Banco de Portugal para reequilibrar os níveis de capital e tornar a instituição mais atraente para potenciais compradores.
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