Já há quem admita a saída da Grécia da moeda única
A separação entre Atenas e o resto da Europa é cada vez mais evidente. A reunião de hoje do Eurogrupo é decisiva para evitar a bancarrota grega.
© Reuters
Economia Zona Euro
A rejeição da proposta de Yanis Varoufakis para continuar os empréstimos à Grécia por mais seis meses tornou a pressão financeira quase insustentável.
Até ao fim do mês, o governo grego está obrigado a encontrar uma forma de financiamento para evitar a falência do Estado, um cenário cada vez mais improvável.
Antes da reunião decisiva de hoje, Eslováquia e Estónia já assumiram publicamente estarem tranquilos com uma possível saída grega da Zona Euro.
O relógio é agora o pior inimigo do governo grego. Até ao fim de março, o governo de Alexis Tsipras precisa de garantir liquidez financeira suficiente para amortizar empréstimos.
A fuga de depósitos dos bancos coloca, para já, em causa uma nova emissão de Bilhetes do Tesouro no valor de 6,7 mil milhões de euros. Mas mais preocupante ainda é o reembolso de 2,7 mil milhões de euros ao FMI, que deve ser feito até 20 de março. Poderá ser este o dia que marcará a bancarrota do estado grego.
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