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Prejuízos nas empresas públicas crescem 130%

Os prejuízos nas empresas públicas cresceram no terceiro trimestre de 2014 mais de 130%, sendo que, em termos de valor, alcançou-se a fasquia dos 840 milhões de euros. A determinar este desfecho está o facto de ter existido uma derrapagem no setor dos transportes, a ausência de privatizações na Parpública, mas também a TAP, que passou do lucro ao prejuízo, em parte devido aos problemas verificados no verão, escreve o Público desta segunda-feira.

Prejuízos nas empresas públicas crescem 130%
Notícias ao Minuto

11:33 - 26/01/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Estado

As empresas públicas dão ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho poucas razões para esboçar um sorriso. Pelo menos se olharmos para os resultados financeiros de 2014.

Segundo escreve o Público esta segunda-feira, no terceiro trimestre do ano que findou, os prejuízos dispararam mais de 130%, ultrapassando a fasquia dos 840 milhões de euros.

O setor dos transportes terá sido um dos que mais contribuiu para este resultado negativo, sendo que, por exemplo, a TAP passou de um lucro de quase 30 milhões de euros para prejuízos. Este resultado em específico deve-se ao facto de a empresa ter tido de suportar custos com o fretamento de aviões e assistência a passageiros, durante a ‘crise’ do verão de 2014.

Em termos absolutos, até setembro, o agravamento dos prejuízos globais foi de 480,4 milhões de euros, quando comparado com o valor verificado até à mesma data em 2013. O setor dos transportes, como referido anteriormente, contribuiu com a maior parcela de responsabilidades, representando 64% do crescimento prejuízos totais.

Aqui, de destacar os resultados da Metro do Porto e da CP, que apresentaram resultados negativos de 252,9 e de 160,6 milhões, respetivamente.

Porém, este agravamento das contas encontra também explicação no facto de não terem existido privatizações neste período. A Parpública, holding que gere as participações do Estado e que controlava a ANA e os CTT, teve uma queda de 537,8 milhões de euros, passando de lucros de 466,9 milhões, em setembro de 2013, para perdas de 83,8 milhões, em 2014.

Em termos de comportamentos positivos das empresas geridas pelo Estado, destaque para o setor da saúde, que registou uma melhoria dos seus resultados de 47,7%, passando de perdas de 380,5 milhões para 199,3 milhões de euros.

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