"É fundamental que as autoridades e a sociedade civil trabalhem em conjunto para apoiar a reconstrução das zonas afetadas e para assegurar a proteção de todos - pessoas e animais", salientou a UGT, em comunicado enviado às redações, onde expressa solidariedade com as vítimas dos incêndios que têm assolado o país e manifesta "profundo pesar aos familiares daqueles que perderam a vida a combater os fogos".
A central sindical reiterou o seu compromisso de defender os interesses dos trabalhadores, das vítimas e dos "heróis desta tragédia", salientando "a coragem e o espírito de sacrifício dos bombeiros profissionais e voluntários, das forças de segurança e de todos os cidadãos que se juntam a esta luta".
"A perda de habitações e de património, muitas vezes construídos com o esforço de uma vida inteira de trabalho, é uma ferida profunda que afeta o coração da nossa comunidade", vincou.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss e de um helicóptero Super Puma, estando previsto chegarem hoje mais dois aviões Canadair.
Segundo dados oficiais provisórios, até 22 de agosto arderam cerca de 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
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