O Índice do Custo de Trabalho, que mede os custos por hora efetivamente trabalhada, aumentou 5,2% em termos homólogos no segundo trimestre, acelerando face aos 4,4% do primeiro trimestre deste ano, disse hoje o INE.
No segundo trimestre, face ao mesmo trimestre de 2024, a evolução do Índice do Custo de Trabalho (ICT) resultou da conjugação do aumento de 5,9% no custo médio por trabalhador (5,9% no trimestre anterior) e da subida de 0,6% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador (1,6% no trimestre anterior).
Refere o INE que o aumento do custo médio por trabalhador foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido maiores na Administração Pública (6,7%) e menores nos Serviços (5,2%).
A Construção e a Indústria apresentaram aumentos acima dos registados no trimestre anterior enquanto os Serviços e a Administração Pública registaram aumentos menores.
As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentaram em todas as atividades económicas, com exceção da Administração Pública, onde diminuíram 2,7%.
O maior acréscimo foi observado na Indústria (3,2%) e o menor nos Serviços (2,1%). Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Administração Pública (9,5%).
Os custos do trabalho incluem tanto os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) como os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada).
Leia Também: Noruega é 'bastião' da Tesla na Europa e contraria quebras