"Perante a ausência de respostas da Auchan às nossas reivindicações, no próximo dia 14 de agosto, os armazéns da Auchan em Vialonga, Torres Novas e Valongo vão parar", anunciou, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Os trabalhadores exigem um aumento salarial de, pelo menos, 15%, com um mínimo de 150 euros, que o salário de entrada na empresa seja fixado em 1.000 euros, com retroativos a janeiro, e um subsídio de refeição de 10 euros ao dia.
Por outro lado, reivindicam a valorização das carreiras profissionais, a atribuição de fardamento em quantidade suficiente e adequada e a melhoria das condições de trabalho nos congelados.
A partir das 06:00 vai ainda decorrer um piquete de greve em Torres Novas.
Em declarações à Lusa, Catarina Fachadas do CESP adiantou que cada um destes armazéns tem entre 200 a 250 trabalhadores e lamentou que a empresa ainda não tenha dado resposta ao caderno reivindicativo.
A Auchan tem ainda um armazém em Vila Nova da Rainha, cuja logística está a cargo da DHL.
Já nos armazéns em greve a logística cabe aos trabalhadores da Auchan, mas também se recorre ao 'outsourcing' (contratação de serviços a outra empresa).
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