Em abril, "o número total de situações de 'lay-off' com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 5.072", avança a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social divulgada na terça-feira.
Face ao período homólogo regista-se um decréscimo de 4.093 prestações processadas, o equivalente a uma queda de 44,7%.
Já na comparação em cadeia, observou-se uma queda de 483 prestações processadas, o que se traduz numa descida de 8,7% face a março.
O número de trabalhadores em 'lay-off' está a recuar desde fevereiro, isto é, há três meses consecutivos.
Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 2.999 pessoas, menos 43,9% face a abril de 2024 (menos 2.344 prestações), e um recuo de 14,2% (495 prestações) face a março.
Já o regime de suspensão temporária registou uma redução homóloga 45,8% (menos 1.749 processamentos), mas aumentou 0,6% face a março (mais 12 processamentos).
Em abril, as prestações de 'lay-off" foram processadas a 323 entidades empregadoras, o que representa uma diminuição de 249 face ao período homólogo e um decréscimo de 31 face ao mês anterior.
O 'lay-off' consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.
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