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Fed avisou em março para a deterioração da situação na inflação

Alguns dirigentes da Reserva Federal (Fed) argumentaram na reunião mais recente do banco central dos EUA, em março, sobre política monetária, que a inflação estava a piorar, antes de o governo informar hoje que os preços aceleraram naquele mês.

Fed avisou em março para a deterioração da situação na inflação
Notícias ao Minuto

22:18 - 10/04/24 por Lusa

Economia Fed

Segundo as minutas da reunião, ocorrida em 19 e 20 de março, divulgadas hoje, todos os 19 participantes concordaram que a inflação elevada em janeiro e fevereiro "não aumentaram a sua confiança" que a inflação estivesse a cair de forma consistente para a meta dos dois por cento.

Muitos economistas têm sugerido que os aumentos de preços nos primeiros dois meses do ano provavelmente refletem movimentos únicos que acontecem com frequência no início do ano, quando as empresas impõem subidas de preços.

Mas alguns dirigentes da Fed, na reunião de março, contestaram esta avaliação, com o argumento de que os preços elevados eram "relativamente generalizados, pelo que não devem ser minimizados como aberrações estatísticas".

Hoje, esta avaliação pareceu ter sido confirmada. O governo informou que, pelo terceiro mês consecutivo, os preços subiram a um ritmo superior ao que é consistente com o nível pretendido pela Fed.

Excluindo os custos voláteis com a alimentação e a energia, os outros preços, relativos à designada inflação subjacente, subiram 0,4% de fevereiro para março.

Em termos anuais, a subida foi de 3,8%, tanto quanto no mês anterior.

A Fed segue de muito perto a inflação subjacente, porque oferece uma boa leitura sobre a direção que o comportamento dos preços está a ter.

A informação de hoje cria receios sobre a eventualidade de a inflação estar, por enquanto, consolidada acima da meta da Fed.

Depois de uma acentuada queda em 2023, a inflação tem feito pouco progresso este ano. Esta estabilização da variação dos preços reduz a probabilidade de a Fed concretizar este ano os três cortes na taxa de juro de referência, em 25 pontos-base cada um, que se falaram depois da reunião de março.

As minutas indicam que houve "incerteza" entre os dirigentes sobre a persistência da inflação e que esperavam alguma "irregularidade na informação mensal sobre a inflação".

Ainda segundo o documento, "quase todos" os participantes defenderam o corte da taxa de juro de referência algures em 2024.

Mas a informação de março agora conhecida pode alterar esta perspetiva, antes mesmo da próxima reunião destes dirigentes da Fed, prevista para o final do mês.

Alguns economistas admitem mesmo que a Fed não mexa na taxa este ano. Além de uma inflação elevada, o crescimento do emprego foi robusto em março, o que demonstra que a economia permanece saudável, apesar de a Fed ter elevado em 2023 a sua taxa de referência para o máximo dos último 23 anos.

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