Bolsa de Lisboa em alta com Greenvolt a liderar ganhos. Subiu quase 1,72%
A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta, com as ações da Greenvolt a liderarem os ganhos, ao subirem 1,72% para 8,30 euros.
© Greenvolt
Economia bolsa
Cerca das 09:05 em Lisboa, o PSI avançava 0,19% para 6.230,95 pontos, com 10 'papéis' a subir, três a descer e três a manter a cotação (Corticeira Amorim em 9,82 euros, NOS em 3,60 euros e Semapa em 15,20 euros).
A GVK Omega, a sociedade do fundo KKR, mandatou o Mediobanca para adquirir em bolsa até 19,9% da Greenvolt por um máximo de 8,3 euros por ação, uma operação que se inicia hoje, a primeira sessão, após o anúncio do acordode 'total return equity swap'.
A Gamma Lux, fundo de investimento em infraestruturas com sede no Luxemburgo e gerida pelo KKR, terá a opção de liquidar o 'swap' fisicamente, através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca ao abrigo do acordo ou em dinheiro.
Esta operação anunciada na sexta-feira acontece enquanto decorre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Greenvolt, lançada em dezembro.
A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.
Às ações da Greenvolt seguiam-se as dos CTT, Ibersol e EDP, que subiam 1,40% para 4,34 euros, 0,88% para 6,86 euros e 0,63% para 3,51 euros.
As ações da REN, Mota-Engil e Galp valorizavam-se 0,46% para 2,18 euros, 0,38% para 4,71 euros e 0,35% para 15,77 euros.
As outras três ações que avançavam eram as da Sonae, EDP Renováveis e Altri e estavam a valorizar-se entre 0,34% e 0,09%.
Em sentido contrário, as ações da Jerónimo Martins, BCP e Navigator desciam de cotação, designadamente 1% para 17,69 euros, 0,74% para 0,31 euros e 0,10% para 4,00 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje mistas, já pendentes da reunião chave da semana, a do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, com os analistas a esperar que a entidade reitere a intenção de reduzir as taxas em junho.
Além da reunião do BCE, hoje o mercado estará atento à publicação da produção industrial alemã, da confiança dos investidores Sentix, ou das expectativas de inflação do consumidor norte-americano da Reserva Federal de Nova Iorque.
O mercado espera que o BCE reitere a intenção de baixar as taxas de juro, mas sabe que a entidade estará muito atenta ao que acontece do outro lado do Atlântico, onde na semana passada a Reserva Federal dos EUA (Fed) arrefeceu a possibilidade de baixar as taxas de juro em junho.
Este arrefecimento afetou os mercados bolsistas na semana passada e foi seguida pela publicação de dados do mercado de trabalho dos EUA melhores do que o esperado, o que, segundo especialistas citados pela Efe, criou mais incerteza quanto à esperada descida das taxas por parte da Fed.
Apesar disso, Wall Street fechou a passada sexta-feira a verde.
Na Europa, as bolsas abriram com ligeiros movimentos, na expectativa da queda do preço do crude, após a redução da tensão geopolítica no Médio Oriente.
O Brent, o crude de referência na Europa, caiu 1,51% para 89,84 dólares.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu hoje em baixa, a cotar-se a 89,84 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 91,17 dólares na sexta-feira, um máximo desde julho de 2022,
No mercado da dívida, os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,437%, contra 2,397% na sexta-feira.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0831 dólares, contra 1,0837 dólares na sessão anterior.
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