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Sete formas de fomentar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

O trabalho à distância é uma das formas de fomentar um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores, mas não é a única. Fique a par de algumas dicas.

Sete formas de fomentar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional
Notícias ao Minuto

08:06 - 28/07/22 por Notícias ao Minuto

Economia Mercado de trabalho

Tem uma empresa e procura fomentar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos seus colaboradores? Este artigo é para si. 

De acordo com a Adecco Portugal, "os empregadores preocupam-se frequentemente com a flexibilidade ou com o trabalho à distância, temendo que prejudiquem a produtividade e a eficiência". Contudo, "os trabalhadores à distância podem aumentar a produtividade global até 77%, mesmo quando trabalham apenas alguns dias por mês a partir de casa". 

Ainda assim, vale sublinhar que "trabalhar a partir de casa não é a única forma de capitalizar um melhor equilíbrio entre a vida profissional e familiar" e, por isso, a Adecco dá sete sugestões que os empregadores podem implementar nas suas políticas de recursos humanos: 

  1. Fornecer algumas regalias - "Há empresas que têm dificuldade em confiar nos seus colaboradores e adotam práticas de penalização, como por exemplo, proibindo a utilização de telemóveis no local de trabalho. O simples facto de dar acesso aos seus próprios dispositivos pessoais, seguramente provocarão maior empatia com a organização. Afinal de contas, porquê contratar pessoas se não se confia nelas?";
  2. Oferecer trabalho remoto ou flexibilidade - "Um ambiente de trabalho flexível é muito importante para os profissionais, sendo mesmo uma das exigências de muitos candidatos a uma nova posição, em particular entre os mais jovens. Eles esperam que o empregador tenha a confiança de que vão desenvolver o seu trabalho, independentemente de onde e quando o fazem. Os profissionais acabam por valorizar um empregador que lhes dá este voto de confiança e que os habilitam a gerir o seu próprio tempo";
  3. Criar uma política de tempo livre pendente - "Querer tirar algum tempo livre, uma tarde de folga, sair uma hora mais cedo, por exemplo, não significa que uma pessoa seja preguiçosa. Pode apenas precisar de “respirar” e fazer uma pausa não programada em calendário de férias. Na realidade, os profissionais que tiram férias com mais frequência estão mais satisfeitos com o seu trabalho. O tempo livre é um indicador importante do nosso bem-estar, incluindo o empenho no trabalho, criatividade e satisfação conjugal";
  4. Encorajar pausas obrigatórias - "Para além das férias, os recursos humanos devem assegurar-se de que todos fazem pausas obrigatórias, pelo menos dois intervalos de 15 minutos por dia e uma pausa para almoço. É saudável encorajar os empregados a encontrar uma forma de trabalhar diferente, ou a mudar-se para uma parte diferente do escritório, uma vez que uma mudança de ritmo pode levar a uma maior produtividade";
  5. Aumentar o apoio aos pais - "É comum as empresas perderem grandes talentos porque não conseguem satisfazer as suas necessidades de prestação de cuidados aos filhos. Tanto as mães como os pais querem passar mais tempo com os seus filhos, mas isso nem sempre é fácil quando são obrigados a ficar horas extraordinárias. É essencial ser flexível no que toca à parentalidade, pois é uma das formas mais bem-sucedidas de promover o equilíbrio trabalho-vida";
  6. Encorajar a inclusão - "Sejamos honestos. Se os colaboradores virem os seus colegas, gestores e equipas de recursos humanos a trabalhar fora de horas, sentir-se-ão pressionados a fazer o mesmo, independentemente da política da 'casa'. Os líderes devem, precisamente, liderar pelo exemplo, abstendo-se de abordar os seus colaboradores após o horário de trabalho. Regra de ouro: nada de emails";

  7. Arranjar tempo para o voluntariado - Os valores de uma empresa são um dos tópicos mais atrativos para Millennials e Geração Z. A remuneração é um fator importante, mas se a empresa não oferece mais do que um ordenado, desinteressam-se e não se revêm nos valores da organização. Os recursos humanos podem introduzir um determinado período – um dia por mês, de dois em dois meses, por exemplo – em que oferecem tempo livre pago para que os seus colaboradores possam especificamente utilizar para ações de voluntariado". 

Leia Também: Governo cria apoio e reforça comparticipação das respostas sociais

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