Acionistas da empresa brasileira aprovam operação
Os acionistas da Oi aprovaram hoje a fusão da empresa com a Portugal Telecom (PT), em assembleia-geral extraordinária realizada no Rio de Janeiro.
© Reuters
Economia Fusão
Todos os pontos da ordem de trabalhos foram aprovados pelos acionistas no Brasil, entre eles a ratificação do banco Santander para fazer o laudo de avaliação dos bens da PT, a alteração do limite de capital autorizado e a proposta de valor dos ativos da PT.
O resultado a favor da fusão era esperado após a supervisora do mercado permitir, na terça-feira, o voto dos grupos de controlo da Oi na assembleia-geral.
A decisão contrariou a posição de acionistas minoritários, que criticam a fusão e tinham pedido a avaliação de eventuais benefícios indevidos aos acionistas controladores, por considerarem que eles receberam parte do prémio de controlo da empresa em 2011, quando a PT investiu na Oi e comprou ações da companhia.
A fusão entre a PT e a Oi deverá estar concluída entre abril e maio, altura em que decorrerão novas assembleias-gerais de acionistas para a ratificação da operação.
Para efeitos de subscrição do aumento de capital foi estabelecido pelo conselho de administração da Oi um valor para os ativos PT de 1,750 mil milhões de euros. Os acionistas irão deter 38,1% do capital social circulante e com direito de voto da CorpCo, a empresa que resultará da fusão.
O 'pricing' da oferta está previsto para 16 de abril e a liquidação financeira para 26 do mesmo mês.
A fusão dará lugar àquela que será a maior operadora lusófona de telecomunicações e uma das 20 maiores do mundo. A nova empresa vai ter sede no Rio de Janeiro e ser cotada na bolsa brasileira, Bovespa, em Nova Iorque, a NYSE, e na Euronext Lisbon.
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