O projeto deverá arrancar ainda este ano e o objetivo é que estas casas arrendadas possam ser mais tarde adquiridas pelos arrendatários, referiu, adiantado que a ideia do projeto nasceu das necessidades que a Associação Mutualista sente junto dos associados mais jovens.
"Ao nível da Associação temos identificado esta necessidade junto dos nossos associados jovens", referiu o presidente do Grupo Montepio, assinalando que muitos não têm condições para fazer um empréstimo para a compra de casa.
Neste contexto, precisou, na Associação Mutualista do Montepio estão "a admitir comprar estas habitações em que os jovens têm interesse e fazer arrendamento", criando "condições para que mais tarde possam comprar essas casas", disse.
Virgílio Boavista Lima acrescentou que o projeto passará pela promoção de construção própria, mas não se limitará a esta solução até pelo desequilíbrio da resposta que poderia gerar perante as necessidades dos associados, incluindo também a compra de habitações para arrendamento.
O objetivo é que onde não possam construir, possam "comprar e arrendar", disse, sublinhando que este projeto não implica desinvestir em outras áreas como as residências sénior e de estudantes.
Questionado sobre a garantia pública para os jovens até aos 35 anos que o Governo pretende criar, Virgílio Boavista Lima precisou que todas as "iniciativas que possam ajudar a resolver estas necessidades são positivas".
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