Bugalho? "Atrapalhação quando fala de direitos das mulheres e da IGV"

A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, acusou hoje o cabeça de lista da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, de ficar verdadeiramente atrapalhado quando fala de direitos das mulheres, em especial da interrupção voluntária da gravidez.

Alexandra Leitão

© Reinaldo Rodrigues

Lusa
03/06/2024 22:43 ‧ 03/06/2024 por Lusa

Política

Europeias

"Não é original a tibieza quando se fala de direitos das mulheres, bem patente na atrapalhação do cabeça de lista da AD a estas eleições. A verdadeira atrapalhação quando fala de direitos das mulheres e, em especial, da interrupção voluntária da gravidez", referiu.

No encontro Europa na Casa do Campino, em Santarém, a antiga ministra socialista afirmou que votar à direita é retroceder em matéria de direitos das mulheres.

"Não tenho nenhuma dúvida de que votar à direita, em toda a direita por igual, é abrir um retrocesso ao caminho que temos feito dos direitos das mulheres", acrescentou.

Ao longo da sua intervenção, Alexandra Leitão sublinhou a importância de o PS ganhar força nas eleições europeias, para travar o crescimento da extrema-direita "vencendo o Partido Popular Europeu".

"Como temos visto, alia-se rápida e facilmente a essa extrema-direita. O futuro de uma Europa solidária, pacífica, progressista, anti-xenófoba, anti-racista e anti-misógina depende da vitória dos socialistas no próximo dia 09", sustentou.

A iniciativa, que contou com a participação do antigo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, foi encerrada pela cabeça de lista do PS às europeias, Marta Temido, que reafirmou as suas três grandes prioridades.

Além dos pilares da habitação, emprego e direitos fundamentais, a antiga ministra da saúde evidenciou outras prioridades, como o combate às alterações climáticas e à seca, porque "o planeta não deixou de estar em risco".

"Não somos ambientalistas de ocasião, mas de convicção", alegou, acrescentando que pretendem que a "agenda verde avance, sem deixar ninguém para trás".

Marta Temido defendeu ainda que é preciso "continuar a lutar por uma política agrícola comum, que seja mais social e que seja também mais amiga dos jovens agricultores".

"É essencial e não nos vamos desviar desse objetivo", apontou.

Entre as suas prioridades estão ainda a proteção dos recursos hídricos, nomeadamente "captar, armazenar e distribuir água", bem como a continuação da aposta nas energias renováveis.

[Notícia atualizada às 23h25]

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