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Portugal foi ao mercado emitir 1.500 milhões. Quais foram os juros?

Portugal colocou hoje 1.500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT), montante máximo indicativo, a seis e a 12 meses, com as taxas de juro a caírem no prazo mais curto e a subirem no mais longo, foi anunciado.

Portugal foi ao mercado emitir 1.500 milhões. Quais foram os juros?
Notícias ao Minuto

11:12 - 19/01/22 por Lusa

Economia Dívida

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, em BT com maturidade em 20 de janeiro de 2023 (12 meses) foram colocados 1.005 milhões de euros à taxa de juro média de -0,574%, superior à de -0,594% e mínima de sempre, registada em 21 de julho, quando foram colocados 1.000 milhões de euros.

A procura de BT a 12 meses atingiu 1.675 milhões de euros, 1,67 vezes o montante colocado.

No prazo mais curto, de seis meses, foram colocados hoje 495 milhões de euros à taxa média de -0,596%, inferior à de -0,571% verificada em 19 de maio do ano passado, quando foram colocados 750 milhões de euros em BT com a mesma maturidade.

A procura cifrou-se em 1.365 milhões de euros, 2,76 vezes o montante colocado.

O IGCP tinha anunciado que hoje realizava leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidades em 22 de julho de 2022 (seis meses) e em 20 de janeiro de 2023 (12 meses), com um montante indicativo global entre 1.250 e 1.500 milhões de euros.

Comentando os resultados dos leilões, o diretor de investimentos do Banco Carregosa, Filipe Silva, considerou que "a variação das taxas na dívida de curto prazo não tem sido grande".

"Os bancos centrais têm estado sob alguma pressão, devido aos fatores como inflação, interrupção nas cadeias de abastecimento e elevados preços de energia, que os levaram a iniciar os primeiros ajustes às suas políticas monetárias, no entanto e como ainda estamos numa fase de recuperação das economias, não se esperam que estes ajustes sejam muito agressivos", adiantou.

Filipe Silva afirmou ainda que "os planos de compra de estímulos começaram a ser retirados e a expectativa dos mercados" é que se comece "a assistir a subidas nas taxas de referência, movimento que já é visível nas taxas de médio e longo prazo mas que ainda não afeta muito as de curto prazo".

"É muito importante, e em particular para Portugal, poder continuar a beneficiar do cenário atual de taxas de juro baixas, para poder fazer face ao elevado nível de endividamento", defendeu.

[Notícia atualizada às 11h28]

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