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Troika é 'dona' de mais de metade da dívida nacional

A troika é agora o maior financiador de médio e longo prazo do Estado Português. Segundo a edição desta quinta-feira do Jornal de Negócios, o organismo composto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE) detém agora 54% do total da dívida pública portuguesa.

Troika é 'dona' de mais de metade da dívida nacional
Notícias ao Minuto

08:18 - 20/03/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Ajustamento

A troika passou à frente da banca nacional e internacional e é agora o maior financiador de médio e longo prazo do Estado português.

De acordo com o Jornal de Negócios, no final do ano passado a troika detinha 91 mil milhões de euros dos 166 mil milhões de dívida portuguesa, o equivalente a 54% do total da dívida pública.

Ao contrário do que acontecera há três anos, no início do programa de ajustamento, a banca nacional e internacional deixaram de ser os principais financiadores, detendo, no final de 2013, ‘apenas’ 63 mil milhões de euros da dívida portuguesa.

O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF) já emprestaram 48 mil milhões de euros a Portugal, estando ainda quatro mil milhões em carteira. Os fundos da União Europeia (UE) assumem-se, deste modo, como os principais financiadores do Estado português

Segue-se o FMI e o BCE. Estas duas instituições já emprestaram aos cofres portugueses 43 mil milhões de euros (24 mil milhões e 19 mil milhões respetivamente).

As obrigações nos bancos portugueses, revela a mesma publicação, estão estimadas em 30 mil milhões de euros, menos do que as apresentadas pelas instituições bancárias internacionais, que detinham, em meados do ano passado, 32 mil milhões de obrigações nacionais.

Saliente-se que o manifesto rubricado por 70 personalidades nacionais trouxe de novo à baila a sustentabilidade da dívida pública nacional.

Neste documento é defendida uma reestruturação da dívida em três instrumentos: extensão dos prazos de pagamento da dívida, redução das taxas de juro e uma mutualização da dívida pública dos Estados-membros limitada aos montantes que ultrapassem os 60% do PIB.

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