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Rácio de crédito malparado diminuiu 1,3 pontos percentuais para 4,3%

O rácio total do crédito malparado da banca portuguesa foi de 4,3% no final do primeiro semestre do ano, uma descida de 1,3 pontos percentuais face ao valor registado em 2020, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Rácio de crédito malparado diminuiu 1,3 pontos percentuais para 4,3%
Notícias ao Minuto

15:55 - 30/09/21 por Lusa

Economia Malparado

De acordo com o relatório "Sistema Bancário Português: Desenvolvimentos Recentes", hoje publicado pelo Banco de Portugal, o rácio do crédito malparado diminuiu também 0,3 pontos percentuais face aos 4,6% registados no final do primeiro trimestre deste ano.

"O rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL ['non performing loans', em inglês]) diminuiu 0,3 pp [pontos percentuais], para 4,3%, refletindo a diminuição dos NPL (-4,0%) e o aumento dos empréstimos produtivos (3,1%)", pode ler-se no documento.

Já o rácio de crédito malparado "líquido de imparidades situou-se em 1,9% (-0,1 pp)" no final do semestre, tendo o rácio bruto se cifrado nos "8,7% (-0,5 pp), em resultado de um aumento dos empréstimos produtivos e de uma redução dos NPL".

"Nos particulares, o rácio de NPL diminuiu 0,2 pp, para 3,1%, o que se deveu, maioritariamente, a uma redução dos NPL", refere também o supervisor bancário.

A instituição liderada por Mário Centeno refere também que "o rácio de cobertura dos NPL por imparidades manteve-se em 55,5%", um dado cuja evolução "refletiu uma redução das imparidades acumuladas", perante a diminuição do malparado.

Nos bancos "observou-se uma ligeira diminuição, para 56,9%", e nos particulares "o rácio de cobertura aumentou para 51,2%, observando-se uma diminuição de 0,8 pp no consumo e outros fins, para 64,1%, e um aumento de 3,8 pp no segmento da habitação, para 34,4%".

Noutros indicadores, o ativo total do sistema bancário português "aumentou 2,8%, tendo a evolução dos empréstimos a clientes, as disponibilidades em bancos centrais e a exposição a títulos de dívida contribuído para este aumento em 1,1 pp, 1,0 pp e 0,9 pp, respetivamente".

Quanto à rendibilidade do ativo, "aumentou 0,37 pp, face ao 1.º semestre de 2020, para 0,44%", e a rendibilidade do capital próprio "aumentou 4,3 pp, situando-se em 5,2%".

Em termos de solvabilidade, no segundo trimestre do ano "observou-se um aumento dos rácios de fundos próprios [de capital] totais e fundos próprios principais de nível 1, em 0,2 e 0,1 pp, para 17,8% e 15,3%, respetivamente".

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