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BCE deve assumir que há "margem de manobra" na inflação, diz Centeno

Centeno considera que o BCE deve anunciar a orientação futura sobre as próximas etapas de política na reunião de 22 de julho, de modo a refletir a nova estratégia.

BCE deve assumir que há "margem de manobra" na inflação, diz Centeno
Notícias ao Minuto

08:54 - 14/07/21 por Notícias ao Minuto

Economia BCE

O Banco Central Europeu (BCE) deve destacar a "margem de manobra" que deu a si mesmo relativamente à inflação, atualizando a sua orientação futura na próxima semana ou corre o risco de perder credibilidade, disse o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, em entrevista à Reuters

"Quando estamos a rever a estratégia, ampliando a margem de manobra na trajetória da inflação permitida, é muito importante que a orientação futura seja adequada a esse novo quadro, caso contrário, perderia credibilidade", disse o antigo ministro das Finanças, em declarações à agência de notícias.

Em causa está o facto de o BCE ter anunciado, na semana passada, que tem uma nova estratégia de política monetária, que contempla um objetivo simétrico de inflação de 2% a médio prazo, uma meta mais flexível que admite desvios temporários e moderados da inflação. O objetivo é favorecer o crescimento económico.

Centeno lembra, por isso, que dado que o novo objetivo é simétrico "desvios positivos ou negativos são igualmente desejáveis", o que dá ao BCE "maior margem de manobra" do que antes, quando o objetivo era "abaixo, mas perto de 2%".

O BCE já tinha iniciado a revisão da sua estratégia de política monetária no início de 2020, mas teve de adiá-la devido à pandemia de Covid-19.

Na segunda-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse, em entrevista à Bloomberg, que na próxima reunião de 22 de julho serão decididas mudanças na orientação futura das medidas de estímulo monetário e que os investidores se devem preparar para alterações na política monetária.

Centeno pede prudência na retirada de medidas de apoio

Na mesma entrevista à Reuters, Centeno disse que o BCE deve ter cuidado ao retirar as medidas de apoio, no âmbito da pandemia, já que as insolvências e o desemprego tendem a aumentar nas fases finais de uma recuperação económica.

Leia Também: O que muda na forma como o BCE toma as decisões em quatro pontos

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